No Blog do Magno Martins
. O martelo foi batido na manhã de hoje em uma reunião com
Gleisi Hoffmann, presidente do PT, Alozio Mercadante, responsável por elaborar o seu plano
de governo, e outros integrantes cúpula petista em um hotel na capital paulista.
Alckmin comandará uma equipe com 50 nomes, que mesclará quadros técnicos e políticos
para dialogar com integrantes do governo de Jair Bolsonaro (PL), derrotado na busca pela
reeleição. Os principais líderes do PT e dos partidos da coligação que elegeu Lula devem
compor o grupo. A equipe de transição despachará do prédio do CCBB (Centro Cultural
Banco do Brasil), em Brasília.
Mercadante, que coordenou o programa de governo na campanha, e Gleisi, que foi a
coordenadora-geral, estavam cotados para comandar o grupo. Houve especulações de
que poderia ser uma coordenação dividida entre Alckmin. Segundo um dirigente petista,
Lula disse a interlocutores, em tom informal, que quem for escolhido para ser coordenador
não vai chefiar um ministério.
Em governos anteriores do PT, o coordenador acabou se tornando ministro de peso. É o
caso de Antonio Palocci, que coordenou a transição no primeiro mandato, em 2002, e
virou ministro da Fazenda.
Há dúvidas se Alckmin será escolhido para ocupar alguma pasta. Segundo dirigentes petistas,
se Alckmin ocupar um ministério de grande porte, como a Fazenda, Lula teria dificuldades
em eventualmente demiti-lo. Por outro lado, dar uma pasta de menor peso para Alckmin
poderia passar uma mensagem de desprestígio.
Postado por Madalena França
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