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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

MPF denuncia os primeiros 12 propineiros da Alstom. Alckmin ficou de fora.

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou denúncia à Justiça contra as primeiras 12 pessoas pelo propinão tucano na Alstom.  Essa denúncia não é dos trens, é da propina na Eletropaulo, ocorrida entre 1998 e 2003, nos governos de Mário Covas (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB), para superfaturar com aditivos obras no sistema elétrico.

Segundo o MPF a propina foi de R$ 23,3 milhões em valores atualizados, mas só R$ 4 milhões foram identificados como sendo pagos a 2 diretores da estatal EPTE (Empresa Paulista de Transmissão de Energia).  O MPF afirma que a propina foi paga também a outros agentes públicos mas não foram identificados.

O problema é que, assim, só pegou bagrinhos, a maioria consultores e executivos das empresas corruptoras. Os tubarões ficaram de fora. O governador Geraldo Alkmin não foi denunciado. Um denunciado continua ocupando cargos no governo Alckmin. É José Sidney Colombo Martini, atual prefeito da cidade universitária da USP. Na época desse propinão ele era presidente da EPTE.

Muito ligado à Alckmin, Martini, quando comandava a CTEEP em 2006, pagou R$ 60 mil para o acupunturista do governador Geraldo Alckmin, Jou Eel Jia, a título de patrocínio institucional para a revista da Associação de Medicina Tradicional Chinesa do Brasil, presidida por Jia. Alckmin foi capa e apareceu em nove páginas. (Com informações do Estadão).

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