18/10/2015 22:00
Preço do litro do álcool disparou nos postos para evitar 'defasagem' entre os combustíveis
Por: Larissa Quintino
portalweb@diariosp.com.br
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O aumento anunciado pela Petrobras foi o da gasolina, mas o motorista que escolhe o etanol na hora de abastecer sente ainda mais no bolso o reajuste. O álcool na capital ficou, em média, R$ 0,30 mais caro nas últimas quatro semanas, enquanto a alta do produto derivado do petróleo teve reajuste de R$ 0,19 no mesmo período, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo).
A surpresa para os consumidores é que no último dia 13 de setembro, o reajuste autorizado pelo governo (6% na gasolina e 4% no diesel nas refinarias) nada tinha a ver com o etanol. A explicação, segundo o Sincopetro (Sindicato dos Postos de Gasolina), é não deixar uma diferença tão grande entre os dois tipos de combustível. Só da semana passada para cá, um posto em Pirituba, na Zona Norte, subiu 15% o litro do etanol: de R$ 1,99 para R$ 2,29. Já a gasolina subiu 6%: de R$ 3,09 para R$ 3,29.
Apesar da escalada dos preços, ainda compensa abastecer com etanol. O professor de economia do Mackenzie. Marco Ranieri, explica que, por conta do desempenho, o combustível renovável só vale a pena se custar 70% do valor da gasolina. Dos 20 postos pesquisados, ontem, em todos ainda é mais vantajoso o álcool. “A decisão dos postos é mirando lucros. O álcool poderia estar muito mais barato”, disse.
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