Diante do impasse do PTB para a escolha de um nome para o ministério do Trabalho, o presidente Michel Temer decidiu nesta quarta-feira (21) adiar para o fim de março a escolha do novo ministro. Com a decisão, o secretário-executivo da pasta, Helton Yomura, que é filiado ao PTB, permanece como ministro interino.
No início de janeiro, Temer havia nomeado a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha de Jefferson, mas a posse dela foi suspensa por decisões judiciais. Nesta terça (20), o partido anunciou que desistiu da nomeação da parlamentar.
Nesta quarta-feira, Temer se reuniu com o presidente do PTB, Roberto Jefferson, com o líder do partido na Câmara, Jovair Arantes (GO), e com a própria Cristiane Brasil para discutir a sucessão na pasta. No governo Temer, a sigla tem sido responsável por indicar os ministros da área. O ministério do Trabalho está sem titular desde dezembro do ano passado, quando Ronaldo Nogueira deixou o cargo.
Temer optou por deixar a escolha de um nome definitivo para o Trabalho para a reforma ministerial que terá de fazer entre o fim de março e o início de abril, quando outros ministros, que serão candidatos na eleição, deverão deixar os cargos.
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Entre os ministros que devem deixar o governo estão Ricardo Barros (Saúde, do PP), Mendonça Filho (Educação, DEM), Fernando Coelho (Minas e Energia, sem partido), Helder Barbalho (Integração Nacional, PMDB), Sarney Filho (Meio Ambiente, do PV), Leonardo Picciani (Esportes, MDB), Marx Beltrão (Turismo, PMDB), Maurício Quintela (Transportes, PR), Raul Jungmann (Defesa, PPS) e Osmar Terra (Desenvolvimento Social, PMDB).
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