Um organização política ilegal formou-se no país.
Chama-se “Partido da Lava Jato”.
Seu Estado Maior, o grupo de promotores de Curitiba, não esconde que tem objetivos políticos e, infelizmente, levou de roldão a chefia da Procuradoria Geral da República, primeiro pela vaidade sem limites de Rodrigo Janot e, agora, pela tibieza visível da Sra. Raquel Dodge.
Esta organização – que é ilegal, embora não seja clandestina, pois funciona à luz do dia – dedica-se a usurpar as funções de opinamento político que, mesmo assim limitadas, pertencem à chefia da instituição.
É deprimente a cena da mais proeminente dupla do grupo, os promotores Deltan Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima, no UOL, atacando a decisão da Corregedoria do Conselho do Ministério Público de investigar a possível motivação eleitoral das últimas denúncias propostas por promotores contra candidatos às vésperas do pleito de outubro.
Pessoalmente, podem achar o que quiserem. Funcionalmente, não podem se insurgir contra um procedimento de seu órgão de controle.
Pior: transformara a “Lava Jato”, que deveria ser uma investigação factual e isenta, num personagem do qual se vestem e, que, por eles, “acha”, “diz”, “defende” etc…
Seu guia inspirador, Sergio Moro, acaba de levar um cotovelaço do agora Presidente do STF, Dias Toffoli, por tentar trazer para si um processo que lhe permitiria estender suas garras sobre Dilma Rousseff, desrespeitando decisão do Supremo de que casos envolvendo financiamento de campanhas por alegado”caixa 2″ são de competência da Justiça Eleitoral.
Mas “cotovelaços”, como o que deu há anos o falecido ministro Teori Zavascki na divulgação dos grampos ilegais da então presidenta, não são o suficiente para travar esta turma, embora ela esteja hoje em ocaso.
Será melhor para as instituições que seus próprios órgão de controle tomem as providências disciplinares, porque alguém, logo, terá de tomá-los.
Madalena França via Tijolaço.
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