Madalena França com informações do 247
SP 247 - O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) criticou a atitude do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que fez um gesto de uma arma no Hospital Albert Einstein, zona sul de São Paulo, onde está internado por causa de uma facada na barriga durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG) na quinta-feira (6). "Nem o próprio sofrimento fez com que Bolsonaro repense sobre o uso de armas para resolução de conflitos", escreveu Teixeira no Twitter. De acordo com a diretora técnica da Santa Casa, médica Eunice Dantas, o candidato perdeu 2,5 litros de sangue, o equivalente a 40% do volume sanguíneo de um ser humano médio.
O presidenciável do PSL tem posições polêmicas, como a defesa da Ditadura Militar (10964-1985). O deputado federal exaltou, por exemplo Carlos Brilhante Ustra, ex-chefe do Doi-Codi de São Paulo e torturador na ditadura, em seu voto a favor do impeachment no dia 17 de abril. Ao proferir seu voto, ele disse que o coronel é o "pavor de Dilma Rousseff" (veja aqui).
Ustra é apontado como responsável por ao menos 60 mortes e desaparecimentos em São Paulo durante a ditadura e foi denunciado por mais de 500 casos de tortura cometidos nas dependências do Doi-Codi entre 1970 e 1974.
Bolsonaro também defende a pena de morte, manifestou posição contra direitos humanos nos presídios, e é a favor do porte de armas para a população. De acordo com o parlamentar, "uma minoria de marginais aterrorizam a maioria de pessoas decentes". "Temos que buscar a redução da maioridade penal. Esses marginais não são excluídos. São vagabundos", disse em vídeo publicado em fevereiro de 2014.
"Tem que dar vida boa pra esses canalhas (presidiários)? Eles fodem nós a vida toda e nós trabalhadores vamos manter esses caras presos numa vida boa?. "Eles têm que se fuder", disse (relembre).
Sobre o posse de arma, Bolsonaro disse que se trata de "um direito daqueles que querem praticar o direito da legítima defesa" - declaração foi divulgada em vídeo publicado em março do ano passado.
Nem o próprio sofrimento fez com que Bolsonaro repense sobre o uso de armas para resolução de conflitos. #desarmamentojá #LulaLivre
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