Já dizia o velho ditado que quando a ida não é boa, a volta não pode prestar. Em sua pouca idade, e muita sabedoria, de quem aprendeu desde o berço, o deputado federal filho do saudoso governador Eduardo, João Campos, disse em seu discurso quando veio a Orobó, que quem constrói sua vida política pautada em traições, traindo sua cidade , seu povo e seus amigos, tem vida curta na política.
Se ele estiver certo, o caldeirão vai ferver nesta volta dos trabalhos da Câmara de Orobó.
A seção de 19/12/2018, adiada para 26/12/2018, por provável barganha política, que culminou na traição de dois a um grupo de 7 se criou um clima bem pesado, que os resultados ainda estão muito evidentes. Feridas abertas, e sintomas de crescente agravamento das doenças do ódio e da ambição.
A cada dia aparece mais um trauma causado pela vingança dos que venceram sem ter vencido. Nem sempre assumir um posto significa ganhar, e não assumir o posto, as vezes não significa perder.
É melhor perder um emprego, uma vitória política, do que a dignidade e a paz.
Quem tem uma vitória honesta, não precisa usar de perseguições e maldades para comemorar o poder.
A retalhação começou com o Vereador Lúcio Ramos . O primeiro a ser perseguido, voltando a assumir seu concurso, quando outros vereadores também concursados, não foram chamados. Depois veio a competente Cirurgiã dentista Drª Ângela, que não foi aceita na seleção simplificada da PMO, numa explicita, clara e evidente perseguição, pois centenas de oroboenses entraram nas redes sociais para elogiar o seu trabalho.
Com todos os sintomas do câncer do ódio presentes no meio dessa gestão, como se dará a volta dos trabalhos da Casa?
Como se olharão frente a frente os velhos companheiros de sonhos e ideais?
Como pensam em um Orobó melhor com tão piores lamaçais: traição, vingança, ódio, ambição desmedida... são esses, bons ingredientes para se fazer um bolo de festa ,onde os convidados são o povo que o elegeram?
Quem viver verá...
Os deputados e senadores já voltaram das férias. Deve ser hoje ou na próxima quarta, a volta dos vereadores a Casa parlamentar de Orobó.
Tenho uma ligeira impressão que a cobra vai fumar e a onça vai beber água por aqui.
Não pode se colher calmaria ,semeando tempestades. Assim penso eu.
Por Madalena França
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