
Pelas regras atuais uma professora se aposenta com seu salário integral, isso se ela não ensinar em Orobó na Gestão de Chaparral, aos 50 anos de idade e 25 de contribuição.
O atual presidente deu um tiro quase que fatal , nas professoras ao elevar para 30 anos de contribuição e 60 anos de idade. Ou seja, ela vai contribuir 5 anos a mais perdendo em valor financeiro e trabalhar dez anos a mais, perdendo em saúde, e qualidade de vida. Se ela tiver um senso crítico apurado, ela poderá perder a paz, por ter que negar a si mesmo. Sem contar que a mulher tem dupla jornada. Ao chegar em casa do trabalho, ela tem o trabalho doméstico.
A ciência prova que as professoras adoecem mais de depressão, tendinite, varizes etc.
E se a professora faltar pouco tempo para completar a idade para aposentadoria?
Ai, ela entra numa tal regra de transição que melhora muito pouco ou quase nada.
Veja um exemplo como o meu, para poder entender. Eu tenho 52 anos, e 20 de contribuição do meu segundo concurso. Caso seja aprovada a Reforma, eu entraria na regra de transição. Pela lei atual , faltam 5 anos para minha aposentadoria integral.
Pela reforma faltam 7 e meio. Pois eu teria que trabalhar os cinco anos que faltam + 50% dos 5 anos que faltam para chegar 30 anos de contribuição. No caso eu me aposentaria com 59 anos e meio. (rsrsrs) Estou no lucro para quem é novo, ganhei 6 meses.
Qual será o resultado disso? Muitos professores doentes, muitas licenças de saúde debilitada, pouco aprendizado, e educação decadente.
Vamos torcer para que nossos deputados nos livre dessa. Porque se assim passar, a mulher professora foi a mais prejudicada nesse pacote de maldades. Até mais que a trabalhadora rural, que sai dos 55 atuais para 62. No caso 7 anos. Vai ser muita gente morrer em ambos os casos, antes de ver a cor do dinheiro da aposentadoria.
Se você trabalha infeliz numa semi-escravidão consequentemente adoece mais e morre mais rápido. Que Deus tenha misericórdia das mulheres do Brasil!
Por Madalena França.
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