postado por Madalena França
Os jornais noticiam que a gráfica multinacional RR Donnelley, que se descreve, em seu site, como ” líder global em soluções gráficas, listada na Fortune como uma das 500 maiores corporações da América” pediu falência e ameaça, com isso, a realização do Enem de 2019.
Irônico que o governo, tão preocupado com a “pureza ideológica” do exame, ao ponto de designar um Comitê da Santa Inquisição Educacional para vigiar a ideologia das perguntas aplicadas aos estudantes não tenha acompanhado com igual rigor a possibilidade de que a prova, devidamente “higienizada” da questões esquerdistas pudesse ser impressa, distribuída e aplicada.
O Inep, que gere a aplicação da prova, vinha tentando uma solução de emergência com a Casa da Moeda, instituição estatal que teria, em tese, condições de assumir a tarefa com a exigências de segurança requeridas para um comcurso que tem 5,5 milhões de concorrentes, e que já teve 7 milhões deles, em épocas menos sombrias.
O coordenador responsável peloEnem, Paulo César Teixeira, pediu demissão dia 27 e o cargo segue vago, em meio à disputa dentre olavetes e militares no MEC.
Vai ser, é claro, achada uma solução, mas sabe Deus a que nível de improviso, de gastos e de insegurança.
O Enem, que já foi o segundo maior exame seletivo do mundo, menor apenas que o Graokao, a seletiva universitária da China, vai virar um gigantesco improviso.
Mas, claro, livre das influências comunistas.(Tijolaço)
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