Parece que está chegando ao fim a batalha pelo MEC entre “olavistas” – que tinham o controle do território e os militares, que mantiveram silêncio diante das provocações do “guru” bolsonarista.
O ex-astrólogo Olavo de Carvalho comandou esta madrugada, pelo Facebook, um toque de “retirar” de suas tropas e entregou o cadáver do futuro ex-ministro Ricardo Vélez:
“O Velez Rodrigues me traiu, mas não vou fazer ou dizer nada contra ele”
Precisa?
A seguir, deu ordem aos remanescentes do olavismo na pasta para que não enfrentem a ocupação militar do ministério:
Não passei anos educando meus alunos para que depois eles se desgastassem em conflitos funcionais com carreiristas fardados incultos, presunçosos e ávidos de poder.(…) Nunca recomendei a nenhum aluno meu que conquistasse um cargo público, nem muito menos que lutasse para conservá-lo contra milicos analfabetos que o desejam. Vão para casa e não enfrentem esses animais no campo das intrigas burocráticas que eles adoram, e sim no do debate intelectual, onde eles não aguentam dois minutos de briga.
Quem acredita em Papai Noel não vai associar o gesto de Olavo à manifestação feita ontem pelo agente da extrema direita Steve Bannon, guru de Eduardo Bolsonaro e que dividiu com Olavo as honras prestadas por Jair Bolsonaro ao chegar a Washington.
Bannon disse que o General Hamílton Mourão deve renunciar ao cargo de vice-presidente e “ir para a oposição”.
Os intestinos de Bolsonaro podem ‘taoquei”, mas os do bolsonarismo seguem com a ebulição do conteúdo que lhes corresponde.
E o MEC vai para a caserna ou para o encarte de promoções que Jair Bolsonaro vai oferecer ao Centrão.
Madalena França via Tijolaço
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