O Globo anuncia que o governo tentará enfiar, outra vez, o caso da capitalização previdenciária no parecer a ser aprovado na comissão especial que analisa a PEC da Previdência.
Nas redes sociais, uma legião de incientes berra “queremos um trilhão, queremos um trilhão” e prepara outra manifestação bolsonazi para o dia 30.
Será possível que Rodrigo Maia e os líderes do Centrão não tenham compreendido que é inútil qualquer tentativa de acordo com o governo, porque para Blsonaro é “tudo ou tudo”, mesmo quando parece aceitar um acordo.
Vai buscar na pressão das matilhas, dizndo que é o que quer ou o caos.
Será que estavam acreditando que Paulo Guedes poderia ser uma forma autônoma e ponderada no processo de negociação? Faltaram todos no dia em que ele deu várias “engrossadas” com os deputados?
Não me digam que deixam de perceber que ele deixa a economia brasileira descer ao pântano, justificando sua inação com o “só depois da reforma”?
Esta cnversa de dizer que a Câmara tomou a reforma para sí só pode ser um delírio. Como ela não vai resultar em alívio da situação econômica, os deputados serão, óbvio, apontados como os culpados de não terem dado o que Paulo Guedes queria, embora tenham dado quase tudo.
Se para eles serve o “ou tudo ou tudo”, ficará lhes restando o “nada ou nada”, que é seguir sendo transformados nos vilões da nação.
Na “usina de crises”, não haverá gratidão nem piedade.
(do Tijolaço)
Postado por Madalena França
Sem comentários:
Enviar um comentário