O presidente Jair Bolsonaro (PSL) quebrou o silêncio na manhã desta quinta-feira, 13, em relação às mensagens atribuídas ao ex-juiz federal Sergio Moro, hoje ministro da Justiça de seu governo, e ao procurador Deltan Dallagnol, do Ministério Público Federal. Os diálogos divulgados pelo site The Intercept Brasilmostram o então juiz federal da Lava Jato orientando ações do Ministério Público Federal na operação. Bolsonaro afirmou que o trabalho de Moro “não tem preço” e questionou a veracidade da conversa.
“O que ele [Sergio Moro] fez não tem preço. Ele realmente botou para fora, mostrou as vísceras do poder, a promiscuidade do poder no tocante à corrupção”, disse Bolsonaro em após evento no Palácio do Planalto no lançamento de um programa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para hospitais filantrópicos. Ainda, o presidente ressaltou que Moro “faz parte da história do Brasil”.
Bolsonaro afirmou que as provas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foram forjadas. O presidente considerou o vazamento uma “invasão criminosa” e disse que, se suas conversas privadas viessem à público, ele também será criticado. “Se vazar o meu [celular] aqui, tem muita brincadeira que eu faço com colegas ali que vão me chamar de novo de tudo aquilo que me chamavam durante a campanha. Houve uma quebra criminosa, uma invasão criminosa, se é que […] está sendo vazado é verdadeiro ou não”.
(Veja)
Madalena França
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