Negócios à parte - Crítico de aspectos da Lava Jato há tempos, o criminalista Alberto Zacharias Toron abriu mão do anonimato e falou abertamente sobre o assunto. Ele diz que as audiências com Moro ocorriam no ambiente “mais formal possível”.
Ele nunca se mostrou acessível. Não era sujeito de sorrisos. As respostas eram secas e evasivas.” Toron despachou uma vez como Moro, “por insistência do cliente, já que eu achava que seria inútil”.
Moro disse em recente entrevista ao Estado de S. Paulo que “esses aplicativos de mensagens, eles apenas aceleram a comunicação”. “Isso de o juiz receber procuradores, delegados (…), de juiz receber advogados, acontece o tempo todo”.
Os relatos de quem defendeu réus ou negociou delações com o MPF é diferente. Para um dos ouvidos, pela métrica imposta pelo ex-juiz na condução de seus processos, se um advogado fosse flagrado conversando com magistrado por mensagem “os dois seriam presos por obstrução de Justiça”. (Painel – FSP)
Por Madalena França Via Magno Martins
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