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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Repor impostos na cesta básica é novo factoide de Guedes


Madalena França via Tijolaço
Você leu sobre o projeto do governo de retome a cobrança de impostos ( (PIS e Cofins) sobre os produtos da cesta básica?
Pois esqueça o que leu, ou você acha que o Congresso vai aprovar uma lei que revogue esta não-tributação de produtos essenciais?
Sim, porque essa desoneração, que vem de longe, está estruturada numa lei de 2013, a 12.839, que ampliou regramento estabelecido em 2004, numa tentativa de deter o processo de aumento de preços que se verificava então.
Sem muito sucesso, aliás, porque a gente sabe que tirar imposto não reduz muito o preço, mas colocá-lo joga este lá pra cima.
De qualquer forma, vale ler a notícia do Extra, com dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação estimando que isso faria o preço do conjunto de produtos considerados essenciais para a família brasileira subir, em média, 22,68%.
Como é “cascata pura a desculpa que isso se compensaria com um aumento do valor do Bolsa Família correspondente ao que seria cobrado a mais nas quitandas e supermercados. No máximo, se agregaria um plus irrisório, entre 5 e dez reais, nestes benefícios, porque a reposição direta por compra realizada seria tecnicamente impossível.
Bom apenas para criar estados de comoção social, daqueles que invocam outra ressurreição, a do AI-5.
Isso tem toda a cara de “bode na sala”, pronto a ser tirado em troca de passarem dois cabritos.
Fedorentos também.
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