Sinal amarelo – A TV-Globo, segundo o portal Terra, levou um choque de realidade. O canal mais poderoso do Brasil passa por uma reestruturação financeira a fim de tornar sua operação mais rentável. A ordem é cortar gastos e encontrar novas fontes de receita. A recente onda de dispensas de artistas – Renato Aragão, Zeca Camargo, Miguel Falabella, Vera Fischer, entre outros – ressaltou uma das estratégias da empresa para enfrentar a crise econômica provocada pela pandemia de covid-19. A emissora não pode mais se dar ao luxo de manter contratados que ficam 1, 2 até 3 anos recebendo alto salário sem trabalhar entre uma produção e outra. Apenas um pequeno grupo será mantido com vínculo em longo prazo. A maioria dos atores passa a atuar por obra certa. Esse sistema vai gerar economia milionária. O sinal amarelo acendeu na Globo no início do ano. O último balanço financeiro revelou queda de 8% na receita publicitária em 2019.
Não quebrou – O grupo Globo faturou R$ 14,1 bilhões, 4% menos do que no ano anterior. O lucro caiu de R$ 1,2 bilhão para R$ 752,5 milhões. Boa parte desse rendimento veio de juros de investimentos, e não de faturamento comercial. Ainda que receba a maior fatia da verba publicitária dos grandes anunciantes do País, a Globo sabe que os meios digitais são um concorrente cada vez mais forte à televisão. Diante da queda de receita, a empresa precisa se adequar aos novos tempos. A Globo não quebrou nem corre o risco de ir à falência. Apenas vai faturar menos, o que exige redução de gastos. Trata-se de uma reorganização interna a fim de suportar os desafios impostos pelo 'novo normal'.(Magno Martins)
Postado por Madalena França
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