Do EXTRA GLOBO - Papo Reto, com João Arruda
charlesnasci@yahoo.com.br
Hoje não tem desfile de escolas de samba, não tem bloco. Vai ser um carnaval bem diferente daqueles que passaram. Mas nem por isso o Papo Reto vai deixar a peteca cair. Sendo assim, vamos falar de uma sensação do novo forró que vem direto de Pernambuco. Ranny Matos é o novo vocalista da banda Carta de Baralho e caiu nas graças de nomes como o influenciador digital Carlinhos Maia e os cantores Wesley Safadão e Claudia Leitte.
charlesnasci@yahoo.com.br
Hoje não tem desfile de escolas de samba, não tem bloco. Vai ser um carnaval bem diferente daqueles que passaram. Mas nem por isso o Papo Reto vai deixar a peteca cair. Sendo assim, vamos falar de uma sensação do novo forró que vem direto de Pernambuco. Ranny Matos é o novo vocalista da banda Carta de Baralho e caiu nas graças de nomes como o influenciador digital Carlinhos Maia e os cantores Wesley Safadão e Claudia Leitte.
Fã de "Dois filhos de Francisco", sempre sonhou ser cantor, desde que trabalhava na roça ajudando o pai com o gado, a colheita de caju. Ele, que em dado momento pensou em desistir, está por aí prestes a realizar o sonho de virar sensação musical, no rastro da Pisadinha e das novas batidas que estão reinventando o gênero.
Como era sua rotina antes da vida artística? Você morava no interior, não é? Chegou a trabalhar na roça?
Venho de uma família simples e humilde do interior de Pernambuco. Trabalhei junto com meu pai nos afazeres da roça desde muito cedo, cuidando de algumas cabeças de gado, no roçado nas plantações e colheitas de inverno. No verão, cuidávamos da colheita do caju. Também trabalhei por pouco tempo em uma fabrica em Olinda. Já fui até Conselheiro Tutelar em Casinhas, que é meu município.
De que maneira a ideia de cantar surgiu na sua vida?
A música sempre caminhou comigo. Nesses afazeres de roça, eu sempre ficava cantarolando as músicas que aprendia através do rádio. Já nos meus tempos de escola, lá estava eu me apresentando com meus colegas nas festividades, aproveitando as oportunidades que apareciam. E assim tudo foi fluindo.
Como foi sua trajetória até fazer parte da Carta de Baralho?
Passei por algumas bandas e grupos musicais da minha região mesmo, no interior de Pernambuco. Confesso que já estava um pouco sem esperança em relação à música, quando o empresário Leo Pimentel me ligou para perguntar se eu topava assumir o vocal da banda. Eu sempre acreditei que as coisas acontecem no seu tempo, e aqui estou com essa grande responsabilidade, de levar adiante o legado da Carta de Baralho.
Levaram um susto muito grande quando viram sua música ser cantada por influenciadores como Carlinhos Maia e até por cantores como Wesley Safadão e Claudia Leitte?
Nossa! Sem dúvida, uma surpresa sem igual, inexplicável, uma alegria muito grande. Carlinhos Maia passou vários dias postando vídeos com a nossa música “Todo amor que eu te dei”. Ele é de um lugar pequeno como eu e virou uma referência de nordestino vitorioso. Aparecer no perfil dele foi uma vitrine importantíssima para nós. Depois vieram Wesley e a mulher dele, Thyane Dantas, também cantando nossa música nos Stories. Até que fizemos um programa para a Globo de João Pessoa e recebemos elogios no ar da Claudia Leitte, que sempre foi uma inspiração como artista e como pessoa. O que mais a gente quer da vida? (risos)
Já existe ideia para alguma parceria com eles?
Seria um sonho. O sucesso de Wesley Safadão abriu muitas portas. Tinha muita gente fazendo forró que não conseguia furar o bloqueio. Depois que ele estourou nacionalmente, vieram Gabriel Diniz, o Thulio Milionário (com quem gravamos “Você Era”), agora tem toda essa turma da Pisadinha ganhando o Brasil... Imagine que honra seria ter um feat com o Safadão! Ele é um dos grandes responsáveis por tudo isso.
Soube que você tem fama de galã aí no Nordeste e anda fazendo sucesso. Como está o assédio da mulherada nos shows, bastidores?
Não estava sabendo dessa fama, não. Sou bem tranquilo em relação a isso. Não me considero nada galã... Galã é o Luan Santana, o Vitor Kley... Mas tenho o cuidado de sempre dar atenção ao publico, pois ele é a razão do nosso trabalho. No dia que eu me sentir galã, vou te ligar na mesma hora para dizer qual é a sensação.
Já deu pra ganhar grana suficiente para realizar sonhos como casa, carro?
Aos poucos os sonhos estão se realizando. Sou um cara simples, gosto de ficar na minha, curtindo em casa. Mas tenho um lema: vamos avante com fé em Deus primeiramente, que tudo dará certo. Estar cantando já é um grande sonho realizado. Mas quero muito poder proporcionar mais e mais conforto para a minha família.
Quem suas referências no novo forró?
Sou fã do Raí Saia Rodada. Em algumas entrevistas, quando me perguntam isso, sempre falo dele como referência musical. Mas claro que quem traz o forró no sangue não esquece dos mestres Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Marinês, Genival Lacerda...
Quem são os ídolos de vocês?
Quando criança, ouvia muito música sertaneja, aquela primeira geração dos anos 90. Escutava Zezé di Camargo e Luciano, Leandro e Leonardo, todas aquelas duplas... Quando eu tinha uns 18 anos, vi o filme “Dois Filhos de Francisco” e percebi que eu também poderia sonhar com o sucesso. A realidade que eles viveram também era a minha. Foi uma injeção de ânimo para não desistir do meu desejo de cantar. E hoje estou aqui, dando entrevista para o EXTRA. Sou ou não sou um cara que acredita nos sonhos? (risos)
Como era sua rotina antes da vida artística? Você morava no interior, não é? Chegou a trabalhar na roça?
Venho de uma família simples e humilde do interior de Pernambuco. Trabalhei junto com meu pai nos afazeres da roça desde muito cedo, cuidando de algumas cabeças de gado, no roçado nas plantações e colheitas de inverno. No verão, cuidávamos da colheita do caju. Também trabalhei por pouco tempo em uma fabrica em Olinda. Já fui até Conselheiro Tutelar em Casinhas, que é meu município.
De que maneira a ideia de cantar surgiu na sua vida?
A música sempre caminhou comigo. Nesses afazeres de roça, eu sempre ficava cantarolando as músicas que aprendia através do rádio. Já nos meus tempos de escola, lá estava eu me apresentando com meus colegas nas festividades, aproveitando as oportunidades que apareciam. E assim tudo foi fluindo.
Como foi sua trajetória até fazer parte da Carta de Baralho?
Passei por algumas bandas e grupos musicais da minha região mesmo, no interior de Pernambuco. Confesso que já estava um pouco sem esperança em relação à música, quando o empresário Leo Pimentel me ligou para perguntar se eu topava assumir o vocal da banda. Eu sempre acreditei que as coisas acontecem no seu tempo, e aqui estou com essa grande responsabilidade, de levar adiante o legado da Carta de Baralho.
Levaram um susto muito grande quando viram sua música ser cantada por influenciadores como Carlinhos Maia e até por cantores como Wesley Safadão e Claudia Leitte?
Nossa! Sem dúvida, uma surpresa sem igual, inexplicável, uma alegria muito grande. Carlinhos Maia passou vários dias postando vídeos com a nossa música “Todo amor que eu te dei”. Ele é de um lugar pequeno como eu e virou uma referência de nordestino vitorioso. Aparecer no perfil dele foi uma vitrine importantíssima para nós. Depois vieram Wesley e a mulher dele, Thyane Dantas, também cantando nossa música nos Stories. Até que fizemos um programa para a Globo de João Pessoa e recebemos elogios no ar da Claudia Leitte, que sempre foi uma inspiração como artista e como pessoa. O que mais a gente quer da vida? (risos)
Já existe ideia para alguma parceria com eles?
Seria um sonho. O sucesso de Wesley Safadão abriu muitas portas. Tinha muita gente fazendo forró que não conseguia furar o bloqueio. Depois que ele estourou nacionalmente, vieram Gabriel Diniz, o Thulio Milionário (com quem gravamos “Você Era”), agora tem toda essa turma da Pisadinha ganhando o Brasil... Imagine que honra seria ter um feat com o Safadão! Ele é um dos grandes responsáveis por tudo isso.
Soube que você tem fama de galã aí no Nordeste e anda fazendo sucesso. Como está o assédio da mulherada nos shows, bastidores?
Não estava sabendo dessa fama, não. Sou bem tranquilo em relação a isso. Não me considero nada galã... Galã é o Luan Santana, o Vitor Kley... Mas tenho o cuidado de sempre dar atenção ao publico, pois ele é a razão do nosso trabalho. No dia que eu me sentir galã, vou te ligar na mesma hora para dizer qual é a sensação.
Já deu pra ganhar grana suficiente para realizar sonhos como casa, carro?
Aos poucos os sonhos estão se realizando. Sou um cara simples, gosto de ficar na minha, curtindo em casa. Mas tenho um lema: vamos avante com fé em Deus primeiramente, que tudo dará certo. Estar cantando já é um grande sonho realizado. Mas quero muito poder proporcionar mais e mais conforto para a minha família.
Quem suas referências no novo forró?
Sou fã do Raí Saia Rodada. Em algumas entrevistas, quando me perguntam isso, sempre falo dele como referência musical. Mas claro que quem traz o forró no sangue não esquece dos mestres Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Marinês, Genival Lacerda...
Quem são os ídolos de vocês?
Quando criança, ouvia muito música sertaneja, aquela primeira geração dos anos 90. Escutava Zezé di Camargo e Luciano, Leandro e Leonardo, todas aquelas duplas... Quando eu tinha uns 18 anos, vi o filme “Dois Filhos de Francisco” e percebi que eu também poderia sonhar com o sucesso. A realidade que eles viveram também era a minha. Foi uma injeção de ânimo para não desistir do meu desejo de cantar. E hoje estou aqui, dando entrevista para o EXTRA. Sou ou não sou um cara que acredita nos sonhos? (risos)
Fonte: Blog Mais Casinhas.
Postado por Madalena França
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