- Para a publicação britânica, Lula se posicionou como uma alternativa confiável, moderada e otimista ao extremismo “idiota” de Bolsonaro
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em entrevista ao jornal britânico The Guardian, publicado nesta sexta (20/5), disse que diariamente corre 9 km para preparar as pernas e consertar os problemas do País deixado pelo presidente Jair Bolsonaro.
“Corri oito quilômetros antes dessa entrevista … e costumo correr 9km por dia, de segunda a sexta-feira, porque andar pelo Brasil vai ser muito difícil, muito cansativo e preciso preparar as pernas para consertar os problemas deste país”, disse Lula.
Em entrevista a Tom Phillips, correspondente do Guardian no Rio de Janeiro, o ex-presidente afirmou que o Brasil foi transformado em um pária global e que ele trabalha para acabar com o reinado do ‘psicopata’ Bolsonaro na eleição de 2022.
“Eu farei 77 até [as eleições do próximo ano]. Eu pensei que era velho. Mas então eu vi [Joe] Biden vencer as eleições aos 78 anos e disse: ‘Bem, eu sou um menino comparado a Biden, então talvez eu fique bem’”, comparou-se ao presidente dos Estados Unidos.
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Lula disse à publicação britânica que tem experiência e vontade de liderar a “recuperação” do Brasil após os danos infligidos pela incompetência de Bolsonaro, e o faria, se seu partido e eleitores quisessem.
Se a eleição fosse hoje, Lula venceria a disputa pelo Palácio do Planalto já no primeiro turno. É o que diz nova pesquisa divulgada hoje pelo Vox Populi.
“Eu não preciso fazer promessas. Já fiz as coisas acontecerem neste país”, Lembrou Lula, 75 anos.
O ex-presidente Lula disse ao The Guardian que pretende viajar pelo Brasil, visitar todos os estados, fazer debates, conversar com o povo, visitar as favelas, os recicladores, as pessoas LGBT … “Quero falar com a sociedade brasileira para poder dizer: ‘É possível construirmos um novo país … É possível fazer esse país feliz novamente.”
Para o jornal britânico, após o Supremo Tribunal Federal confirmar sua inocência, em março, Lula se posicionou como uma alternativa confiável, moderada e otimista ao extremismo “idiota” de Bolsonaro e se ocupou em se encontrar com poderosos cujo apoio será fundamental se ele quiser recuperar a presidência em outubro próximo.
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