Pela pesquisa do Instituto Opinião, em parceria com este blog, nos eventuais cenários de segundo turno traçados para governador de Pernambuco, Marília Arraes (PT) bateria fácil os dois nomes colocados no campo governista. Numa disputa com Geraldo Júlio (PSB), a petista teria 43,1% das intenções de voto contra 15,7% do socialista. Brancos e nulos somariam 26,7% e indecisos 14,5%.
Trocando Geraldo por Zé Neto, secretário da Casa Civil, Marilia teria 45,6% ante 10,3%. Brancos e nulos subiriam para 28,7% e indecisos seriam 15,4%. O Opinião também testou o peso do apoio do ex-presidente Lula ao seu candidato a governador. Caso Marília Arraes viesse a ter o petista em seu palanque, a intenção de voto nela dobraria, indo de 26% para 46,4%.
Independente de o candidato ser do PT, a influência de Lula pesaria muito no Estado. Dos entrevistados, 43,2% disseram que aumentariam muito as chances de votar num nome apoiado pelo petista, 10,4% disseram que aumentaria pouco e 25,5% disseram que não influenciariam seu voto, enquanto 15,4% disseram que diminuiria as chances. Por região, a maior influência de Lula está no Sertão Central (61,2%), seguido da Zona da Mata (51,7%), Sertão do São Francisco (45,4%) e, por fim, a Região Metropolitana (40,9%).
Já a influência do presidente Bolsonaro é bem menor. Dos entrevistados, 13,2% disseram que aumentaria a chance de votar num candidato a governador apoiado por ele, 5,7% disseram que as chances aumentariam pouco e 37,1% disseram que diminuiria muito as chances de votar num candidato vinculado ao presidente.
No caso de o candidato da oposição ser o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), este perderia para Geraldo, que teria 22,9% contra 18,4% do emedebista. Brancos e nulos seriam 37,7% e indecisos, 21%. Com a possibilidade de o candidato do PSB vir a ser Zé Neto, Miguel venceria. Teria 18,6% dos votos contra 14%. Brancos e nulos subiriam para 42,5% e indecisos, 24,9%.
Substituindo o nome de Miguel, no bloco da oposição por Raquel Lyra (PSDB), prefeita de Caruaru, a tucana, como Marília, também venceria os dois candidatos governistas. No embate com Geraldo, teria 25,4% contra 21,8%. Brancos e nulos somariam 34,9% e indecisos, 17,9%.
Frente a Zé Neto, Raquel teria 26% contra 14,1% das intenções de voto. Neste cenário, brancos e nulos somariam 38,2% e indecisos chegariam à casa dos 21,7%.
Quando o candidato da oposição é testado com o nome do prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira (PL), Geraldo Júlio ganharia por 23,8% a 16,3% dos votos. Brancos e nulos somariam 37,5% e indecisos chegariam a 22,4%. Já no confronto Anderson x Zé Neto, o prefeito de Jaboatão levaria vantagem, mas numa eleição apertada. Teria 18,6% dos votos contra 16,8%. Brancos e nulos subiriam para 40,9% e indecisos estariam próximos a 24%, exatamente 23,7%.
VOTO CONSOLIDADO
No levantamento, dos nomes postos, Marília é, também, a que tem a intenção de voto mais consolidada. Dos entrevistados, 24,7% disseram que votariam nela com certeza, 32,4% afirmaram que poderiam votar e 30,2% disseram que não votariam nela de jeito nenhum, enquanto 10,1% disseram que não a conheciam o suficiente e 2,6% não quiseram responder.
No caso de Geraldo Júlio, apenas 6,4% disseram que votariam nele com certeza, 27% afirmaram que poderiam votar e 44,3% disseram que não votariam nele de jeito nenhum, enquanto 19,6% disseram não o conhecer o suficiente e 2,7% não souberam responder.
Já Raquel Lyra, 7,2% disseram que votariam nela com certeza, 26,5% que poderiam votar e 40,7% disseram que não votariam de jeito nenhum, enquanto 23,5% revelaram não ter conhecimento suficiente em relação ao perfil dela e 2,1% não quiseram responder.
Quanto a Miguel Coelho, 4,5% disseram ter a certeza que votariam nele, 20% afirmaram que poderiam votar, 44,6% disseram que não votariam de jeito nenhum e 2,7% não souberam responder. Por fim, Anderson Ferreira, 3,9% disseram ter a certeza do voto, 20,9% que poderiam votar, 44,1% que não votariam de jeito nenhum, enquanto 28,7% afirmaram não o conhecer o suficiente, além de 2,4% que não souberam responder.
Quanto a Zé Neto, 1,9% disseram que votariam nele com certeza, 18,6% que poderiam votar e 42% que não votariam de jeito nenhum, 35% disseram que não conheciam o suficiente e 2,5% não souberam responder.
José Múcio, por fim, teria apenas 2% dos eleitores que votariam nele com certeza, 13,2% que poderiam votar, 42% que não votariam de jeito nenhum e 29,4% disseram que não tem conhecimentos sobre o perfil dele, além de 2,4% que não souberam responder.
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