Postado Por Madalena França via Magno Martins
Presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, Humberto Costa (PT) cobrou agilidade e rigor nas investigações sobre a execução do menino Jonatas Oliveira, 9 anos, ocorrida no último dia 10, no Engenho Roncadorzinho, em Barreiros, Mata Sul de Pernambuco. Para o senador, a morte brutal da criança não é um ato isolado, mas sim a consequência do conflito agrário que vem acontecendo na região.
“A briga que se trava aqui no Engenho Roncadorzinho é a briga por Justiça. É a briga dos trabalhadores rurais pelo direito de produzir. São eles que garantem a comida que está fazendo falta no prato dos brasileiros. Estamos profundamente indignados com a morte brutal de uma criança inocente que estava dentro da sua própria casa quando foi arrastada e barbaramente assassinada a tiros. Quero dizer à família de Jonatas e a todos da comunidade que não descansaremos até que tenhamos uma solução para esse crime e para toda a violência que está acontecendo aqui”, afirmou o senador, em visita à localidade, ontem.
Humberto comandou as diligências realizadas conjuntamente pela CDH da Câmara e do Senado. Além de visitar Roncadorzinho e conversar com os trabalhadores rurais do local e de comunidades vizinhas, a agenda também contou com um encontro com representantes do município de Barreiros e, no Recife, com o governador Paulo Câmara (PSB).
O senador apontou falta de ações do presidente Jair Bolsonaro (PL) para os trabalhadores rurais e criticou a sua gestão. Além de Humberto, também integram a comitiva o presidente da CDH da Câmara, deputado federal Carlos Veras (PT); os deputados estaduais Doriel Barros, João Paulo (ambos do PT), as codeputadas Juntas (Psol) e o líder do governo na Alepe, deputado Isaltino Nascimento (PSB), entre outros. Representantes da sociedade civil e de movimentos sociais, como a Fetape e a Comissão Pastoral da Terra (CPT), também participaram das agendas.
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