O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, será o vice na chapa do ex-presidente Lula (PT). A informação é do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, que também confirmou a filiação de Alckmin nos próximos dias na agremiação socialista.
Lula ainda precisará vir a público para oficializar o convite para Alckmin, mas, devido ao longo namoro entre o ex-presidente e o ex-governador, isso deverá ocorrer já nos próximos dias. Eles têm até 31 de março para trocar alianças.
Entre idas e vindas, os socialistas ainda não bateram o martelo sobre a participação na federação partidária, que juntaria PT, PSB, PCdoB e PV – dentre outras legendas retardatárias.
O PSB pisou o freio na discussão sobre a associação partidária por causa da reação dos diretórios estaduais, no entanto, a bancada federal do partido na Câmara deu um ultimato à Siqueira: ou a sigla ingressa na federação ou a metade dos parlamentares sairão na janela partidária, que permanecerá aberta até 1º de abril.
Repercussão em SP
A confirmação de Alckmin na vice de Lula, por tabela, resolve o problema de São Paulo. O PSB deverá apoiar a candidatura de Fernando Haddad (PT) e o ex-governador Márcio França tende a concorrer ao Senado.
Repercussão no Paraná
No Paraná, por exemplo, a federação partidária funcionaria bem para os dois deputados federais do PSB, Aliel Machado e Luciano Ducci, mas os cinco deputado estaduais – Alexandre Curi, Artagão Junior, Jonas Guimarães, Luiz Claudio Romanelli e Tiago Amaral – dizem que buscariam novo abrigo para disputar 2022.
Postado por Madalena França
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