Assunto é manchete de destaque na capa da mais recente edição do jornal Correio do Agreste que está circulando na cidade (Imagem: Reprodução) |
Do Correio do Agreste
charlesnasci@yahoo.com.br
O conselheiro Luiz Walter Marinho, com formação contábil, denuncia publicamente uma sequência de irregularidades financeiro-administrativas que ocorrem na Cooperativa Agropecuária de Surubim. Segundo ele, a diretoria da instituição, presidida por Luiz Carlos Morotó, há 19 anos no seu comando, e que tem como gerente Natanael Rodrigues de Souza, vem agindo ao arrepio da lei, contrapondo-se às determinações estatutárias.
Os danos aos cooperados são evidentes, basta que se avaliem questões de natureza financeira como, por exemplo, o descompasso entre os lucros anuais auferidos pela Cooperativa e os saldos financeiros registrados nos dias 31 de dezembro de cada ano, constantes em três contas, dos Banco do Brasil, Banco do Nordeste e da Caixa Econômica da ordem de R$ 1.875.825,38. Segundo Luiz Walter, tais saldos foram acumulados de forma equivocada e em desacordo com o estatuto social posto que, em nenhum momento, ele foi levado ao conhecimento da Assembleia Geral Anual e muito menos do Conselho de Administração. Os valores existentes em conta corrente têm que ser apresentados aos cooperados para que eles usufruam de um rateio e destine as sobras.
Alerta ainda o Conselheiro que a falta de transparência na questão financeira e contábil pode refletir em ações tributárias, uma vez que não aparecem em nenhum balanço ou balancete os lucros oriundos das aplicações bancárias e, tampouco, é externado para o associado que tem o direito de saber de forma explícita toda informação fiscal e financeira da entidade. Esses recursos estão sendo aplicados sem conhecimento dos Conselhos tanto quanto não se tem autorização da Assembléia Geral, caracterizando falta de transparência e de respeito ás normas vigentes.
Nos registros dos balanços dos exercícios de 2011 e de 2012 existem lançamentos errados, desencontros de lançamentos mês a mês, podendo ocorrer autuação fiscal não só sobre o saldo aplicado, mas sobre todo o patrimônio da cooperativa. Faltam livros diários registrados, agravando em muito a situação contábil e financeira da instituição. Por si só, esses fatos já relatam os desmandos financeiro e fiscal da atual gestão. Em notificação extra-judicial encaminhada aos componentes da diretoria da Cooperativa, o conselheiro queixa-se que, por vários meses, vem tentando obter informações administrativas e financeiras da entidade sem sucesso, o que lhe motivou a convocar uma reunião extraordinária do Conselho de Administração, que aconteceu no dia 14 de janeiro deste ano, com a presença do presidente da entidade, Luiz Carlos Morotó.
Na ocasião, o notificante registrou as seguintes irregularidades: Falta de reuniões do Conselho de Administração, que deveriam acontecer a cada três meses, sendo que a última delas foi realizada no dia 30 de dezembro de 2000; Situação fisco-contábil da Cooperativa; Maneira de gerenciar a Cooperativa; Maneira de manusear os valores; Centralização administrativa do gerente; Forma errada de fazer compras; Desvio de finalidade da Cooperativa; Recadastramento dos sócios; Falta de pulso da administração; Pagamentos feitos sem o menor critério legal; Não fechamento diário do Caixa; Riscos de uma intervenção por parte dos sócios.
O documento ainda alerta para o risco de responsabilidades tanto para os Conselhos quanto para o gerente, assim como risco para o patrimônio da Cooperativa. Diz ainda o notificante que "a administração da Cooperativa vem sendo realizada de forma atabalhoada, sem nenhuma transparência, sem preocupação com as normas legais e contábeis, bem como infringindo as normas estatutárias, sem falar nos descumprimentos tributários, civis e possivelmente até criminais". O conselheiro Luiz Walter já contratou um advogado com o objetivo de ingressar na Justiça pedindo auditoria independente, quando a mesma conferirá a situação real fisco-contábil-financeira, inclusive o patrimônio físico da Cooperativa Agropecuária de Surubim. Procurado pela reportagem do CORREIO DO AGRESTE, o gerente da Cooperativa, Natanael Rodrigues de Souza, preferiu aguardar uma reunião com a diretoria para se pronunciar.
O conselheiro Luiz Walter Marinho, com formação contábil, denuncia publicamente uma sequência de irregularidades financeiro-administrativas que ocorrem na Cooperativa Agropecuária de Surubim. Segundo ele, a diretoria da instituição, presidida por Luiz Carlos Morotó, há 19 anos no seu comando, e que tem como gerente Natanael Rodrigues de Souza, vem agindo ao arrepio da lei, contrapondo-se às determinações estatutárias.
Os danos aos cooperados são evidentes, basta que se avaliem questões de natureza financeira como, por exemplo, o descompasso entre os lucros anuais auferidos pela Cooperativa e os saldos financeiros registrados nos dias 31 de dezembro de cada ano, constantes em três contas, dos Banco do Brasil, Banco do Nordeste e da Caixa Econômica da ordem de R$ 1.875.825,38. Segundo Luiz Walter, tais saldos foram acumulados de forma equivocada e em desacordo com o estatuto social posto que, em nenhum momento, ele foi levado ao conhecimento da Assembleia Geral Anual e muito menos do Conselho de Administração. Os valores existentes em conta corrente têm que ser apresentados aos cooperados para que eles usufruam de um rateio e destine as sobras.
Alerta ainda o Conselheiro que a falta de transparência na questão financeira e contábil pode refletir em ações tributárias, uma vez que não aparecem em nenhum balanço ou balancete os lucros oriundos das aplicações bancárias e, tampouco, é externado para o associado que tem o direito de saber de forma explícita toda informação fiscal e financeira da entidade. Esses recursos estão sendo aplicados sem conhecimento dos Conselhos tanto quanto não se tem autorização da Assembléia Geral, caracterizando falta de transparência e de respeito ás normas vigentes.
Nos registros dos balanços dos exercícios de 2011 e de 2012 existem lançamentos errados, desencontros de lançamentos mês a mês, podendo ocorrer autuação fiscal não só sobre o saldo aplicado, mas sobre todo o patrimônio da cooperativa. Faltam livros diários registrados, agravando em muito a situação contábil e financeira da instituição. Por si só, esses fatos já relatam os desmandos financeiro e fiscal da atual gestão. Em notificação extra-judicial encaminhada aos componentes da diretoria da Cooperativa, o conselheiro queixa-se que, por vários meses, vem tentando obter informações administrativas e financeiras da entidade sem sucesso, o que lhe motivou a convocar uma reunião extraordinária do Conselho de Administração, que aconteceu no dia 14 de janeiro deste ano, com a presença do presidente da entidade, Luiz Carlos Morotó.
Na ocasião, o notificante registrou as seguintes irregularidades: Falta de reuniões do Conselho de Administração, que deveriam acontecer a cada três meses, sendo que a última delas foi realizada no dia 30 de dezembro de 2000; Situação fisco-contábil da Cooperativa; Maneira de gerenciar a Cooperativa; Maneira de manusear os valores; Centralização administrativa do gerente; Forma errada de fazer compras; Desvio de finalidade da Cooperativa; Recadastramento dos sócios; Falta de pulso da administração; Pagamentos feitos sem o menor critério legal; Não fechamento diário do Caixa; Riscos de uma intervenção por parte dos sócios.
O documento ainda alerta para o risco de responsabilidades tanto para os Conselhos quanto para o gerente, assim como risco para o patrimônio da Cooperativa. Diz ainda o notificante que "a administração da Cooperativa vem sendo realizada de forma atabalhoada, sem nenhuma transparência, sem preocupação com as normas legais e contábeis, bem como infringindo as normas estatutárias, sem falar nos descumprimentos tributários, civis e possivelmente até criminais". O conselheiro Luiz Walter já contratou um advogado com o objetivo de ingressar na Justiça pedindo auditoria independente, quando a mesma conferirá a situação real fisco-contábil-financeira, inclusive o patrimônio físico da Cooperativa Agropecuária de Surubim. Procurado pela reportagem do CORREIO DO AGRESTE, o gerente da Cooperativa, Natanael Rodrigues de Souza, preferiu aguardar uma reunião com a diretoria para se pronunciar.
Fonte : Blog mais Casinhas
Sem comentários:
Enviar um comentário