Pelo menos 30 ataques atingiram Aleppo, no norte da Síria, neste sábado.
Província de Latakia e subúrbio da capital Damasco tem relativa calma.
Fumaça pode ser vista à distância após ataque na região de Aleppo, no norte da Síria, na sexta-feira (29) (Foto: Abdalrhman Ismail/ Reuters)
Quase 30 ataques aéreos atingiram neste sábado (30) regiões rebeldes na cidade de Aleppo, no norte da Síria. O número de mortes desde a intensificação dos bombardeios há nove dias já chega a quase 250, segundo informações divulgadas pelo Observatório Síria para os Direitos Humanos (OSDH).Contudo, um "regime de calma" temporário anunciado pelo exército sírio na sexta-feira aparentemente controlou duas outras áreas atingidas por conflitos recentemente, na província de Latakia e nos subúrbios da capital Damasco.
O governo sírio disse que o "regime de calmaria" é a tentativa de salvar um acordo de cessar-fogo alcançado em fevereiro.
O grupo de monitoramento, com sede na Grã-Bretanha, estimou o número de mortos do governo e dos rebeldes nos arredores de Aleppo em 250, desde 22 de abril.
Sírios retiram bebê depois que ataque atingiu imóveis no nordeste da cidade síria de Aleppo, na Síria, na quinta-feira (28) (Foto: Ameer Alhalbi / AFP)
Ataques a hospitaisNa sexta-feira (29), bombardeios atingiram uma clínica e uma mesquita na cidade. O ataque rebelde contra a mesquita, que fica na área controlada pelas forças governamentais, deixou pelo menos 15 mortos, de acordo com a Associated Press.
Já bombardeio contra a clínica, que fica em uma área rebelde, provocou graves danos no edifício e deixou vários feridos.
Na noite de quarta-feira (27, o hospital de Al Quds, apoiado pela ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF), foi bombardeado e 50 pessoas morreram. Entre os mortos estão crianças e o último médico pediatra que ainda atuava na região, o doutor Wasem Maaz.
Menino sírio chora ao lado do corpo de parente morto em ataque aéreo que atingiu Aleppo, no norte da Síria, na quarta-feira (27) (Foto: Karam Al-Masri / AFP)
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