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domingo, 27 de agosto de 2017

Ipsos/Estadão (I): rejeição e aprovação, uma equação relativa

oTijolaço.

ipsosrej
Embora não exista razão para que, a um ano e um tantinho das eleições qualquer pesquisa não seja feita na base do “vota – pode votar-não vota de jeito nenhum“, o Estadão publica uma pesquisa do Instituto Ipsos – acostume-se a este nome, vai aparecer muito até as eleições – que  nem mesmo o jornal dos Mesquita tem como deixar de chamar dizendo que “Caciques tucanos têm desaprovação maior que a de Lula“.
Seja qual for a pesquisa, Lula não fica abaixo de um terço de apoio, porque foi pintado, dois anos, como o demônio, literalmente como o anjo caído.
Xingar o Lula, afinal, passou a ser o “esporte nacional” nos últimos dois/três anos.
Como explicar  que gente tratada com toda a deferência pela mídia estejam na mesma faixa de rejeição e muito abaixo na aprovação?
O terço, ao menos, de que dispõe Lula é mobilizável.
Está inserido no povão, muito mais numeroso.
Não há rejeição midiática que resista a isso.
A caravana nordestina de Lula está provando o efeito catalizador de sua candidatura.
Quem pode despertar isso, exceto em grupos de fanáticos, como os “bolsomitos”, em escala muito mais reduzida?
Mesmo entre seus adversários – claro que não os da elite social e os da gangue mercadista – há a certeza de que, no deserto de homens e ideias deste país ele – que ao povão oferece a origem e a trajetória – tem a experiência e a capacidade para enfrentar e vencer uma crise.
Para desespero dos conservadores, Lula é o candidato que pode oferecer a volta da “normalidade” que, com todas as injustiças que esta normalidade contém, nos empurrava para a frente por uma dúzia de anos.
Uma presidência de Lula será um fator de estabilização do país a menos que, como o comportamento da direita indica, ela queira apostar numa crise e numa solução extra-eleitoral.
E a tal desastre isso nos levou que, querendo insistir nessa via, será inevitável a solução plebiscitária se superpondo à representatividade parlamentar convencional.
A legitimidade de um presidente eleito pelas massas não poderá conviver – caso ajam assim – com uma representação escolhida pelas elites.

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