02/12/2017
A Petrobras, presidida por Pedro Parente, reajustou em 5,3%, na média, preços de comercialização às distribuidoras do gás liquefeito de petróleo (GLP) destinado aos usos industrial e comercial; o aumento entra em vigor neste sábado 2; o reajuste não se aplica aos preços de GLP destinado ao uso residencial, conhecido como gás de cozinha; o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) avalia que, considerando o reajuste de amanhã, “o preço praticado pela Petrobras é 41,8% mais alto do que o praticado no mercado internacional”, causando impactos nos consumidores
A Petrobras reajustou em 5,3%, na média, preços de comercialização às distribuidoras do gás liquefeito de petróleo (GLP) destinado aos usos industrial e comercial. O aumento entra em vigor neste sábado (2).
De acordo com a Petrobras, a alteração é necessária por causa do aumento das cotações internacionais do produto, que acompanharam a alta do petróleo do tipo Brent, comercializado na Bolsa de Londres e que tem referência óleo extraído no Mar do Norte e no Oriente Médio. Esse é o valor de referência do petróleo no mercado europeu.
O reajuste, no entanto, não se aplica aos preços de GLP destinado ao uso residencial, comercializado pelas distribuidoras em botijões de até 13 quilos conhecido por P13 ou por gás de cozinha.
As mudanças nos preços do GLP voltado aos segmentos industrial e comercial nas refinarias estão sendo informadas também por meio da na página da companhia na internet.
Sindigás
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) calculou, que acompanhando as informações passadas pela Petrobras às distribuidoras, o aumento de preço será entre 5,1% a 5,5%, dependendo do polo de suprimento das refinarias.
Para o Sindigás, o sobrepreço do GLP destinado a embalagens acima de 13 quilos, e a granel, adquiridas prioritariamente pelo segmento empresarial, “tem impactado de forma crucial os negócios que operam com uso intensivo de GLP”.
O sindicato acrescentou, que considerando o reajuste de amanhã, “o preço praticado pela Petrobras é 41,8% mais alto do que o praticado no mercado internacional”. Segundo o Sindigás, o percentual causa impactos nos consumidores. “Esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos”, diz a entidade.
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