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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Polícia fascista tem que voltar para o canil de onde saiu


esquadrao
A espalhafatosa ofensiva da Polícia Federal sobre a universidade pública, já dramaticamente marcada pelo suicídio do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Cancellier, teve hoje um novo episódio grotesco com oito conduções coercitivas, inclusive a do reitor e da vice-reitora da Universidade Federal de Minas Gerais, pela polícia federal (assim mesmo, em letras minúsculas).
Não venham com o papo-furado de que ninguém está acima da lei.
Todos os conduzidos  pessoas de endereço e atividade certa, que poderiam ter sido regularmente intimadas a depor, sem a necessidade de arrastar ninguém de camburão, detido “para averiguação”, como nos tempos do tristemente famoso delegado Nélson Duarte e seus “homens de ouro” que geraram o Esquadrão da Morte no Rio de Janeiro.
Não há razão plausível para que uma matilha de 80 policiais se atire sobre sobre professores que não sabem sequer usar um estilingue.
Um bando de palhaços, que quer aparecer, tal como os palhaços que tiraram “selfies” com o foragido Rogério “157”. Foram todos posar para as câmaras, numa entrevista coletiva em que, de concreto, não tiveram nada a dizer senão que “há suspeitas”.
É deprimente a cena em que docentes da Universidade se postam à frente do canil policial  para gritar “somos professores”.
Um governo democrático terá de colocar, como aos pitbulls,  mordaças neste tipo de agentes ferozes, que funcionam com a técnica investigativa do “pé na porta”.
Onde está o douto Ministro da Justiça, Torquato Jardim, diante dos abusos cometidos pela instituição , sobre a qual , em tese, ele tem responsabilidade?
O Brasil está ficando numa posição insustentável diante da comunidade internacional.
Não pode ser governado por uma matilha e isso está evidente.
Ou já vivemos sob o Governo Bolsonaro?
Essa Gestapo tupiniquim terá de ser desfeita por um governo legítimo.
A dificuldade é que a Gestapo e os que diante dela se acoelharam está para decidir se poderemos ou não ter um governo legítimo.

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