“Casa onde falta o pão, todo mundo briga e ninguém tem razão” ensina o ditado popular que se aplica, sem tirar nem pôr, ao PSDB, cada vez mais esfarelado.
Hoje, o partido celebra a sua “unidade”. Unidade?
Uma fina casca formal é o tecido do que, hoje, virou um saco de gatos. O resultado, quase unânime, de uma chapa única parida a fórceps, e resultado do “não tem outro jeito”. Ainda assim, foi preciso tirar os dois aquiinimigos, Tasso Jereissati e Aécio Neves, da chapa.
Não sem razão, poucos ali acreditam que Geraldo Alckmin tenha “punch” para vencer a eleição e, portanto, cada um cuida de garantir o seu naco. E um dos nacos, claro, é o apoio do Governo no processo eleitoral.
O PSDB segue no governo, isto é um fato. Para, inclusive, desespero de parte de seus parlamentares e dirigentes, apavorados com o que isso representará nas urnas de 2018.
Na convenção, estão sobrando penas para todo lado.
Aécio foi vaiado por muitos e aplaudido por uma claque.
Artur Virgílio, que arrancou um compromisso de prévias – duvido que ocorram – também foi apupado e prometeu “expor as entranhas do partido”.
Não duvidem que vai sobrar tucano espalhado por outras candidaturas.
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