Familiares identificaram os corpos como sendo de traficantes que atuavam no morro Chapéu Mangueira, no Leme
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JUSTIÇA RIO DE JANEIRO
Seis corpos foram localizados pelo Corpo de Bombeiros entre pedras, numa região
conhecida como Pedra do Anel, na Urca, zona sul do Rio de Janeiro, na manhã
deste domingo (10). Familiares identificaram os corpos como sendo de traficantes que
atuavam no morro Chapéu Mangueira, no Leme (zona sul), e estavam desaparecidos desde
sexta-feira (8). A identificação oficial deles não havia sido divulgada até às 13h30.
vítimas haviam sido identificadas apenas pelo primeiro nome ou pelos apelidos:
Ernani, o Bondinho; Franklin, conhecido como Tinaia; Ângelo, apelidado de Foca; Da
Coreia; Nathan da Vila Aliança e HB.
Na sexta-feira (8), houve intensa troca de tiros na Urca entre policiais e traficantes que
tentaram fugir do morro da Babilônia, no Leme, pela mata. Dali é possível chegar à Urca,
e foi esse o trajeto escolhido pelos criminosos para tentar escapar da polícia.
Os tiroteios chegaram a interromper a circulação do bondinho do Pão de Açúcar pela
primeira vez por razão de segurança pública desde o início de seu funcionamento, em
1912. Na sexta-feira, apesar dos tiroteios, não houve registro de mortes. Um suspeito
foi preso e seis fuzis foram localizados e apreendidos.
Na manhã deste domingo, familiares dos desaparecidos avisaram os bombeiros sobre
a localização dos corpos. Eles teriam sido informados por traficantes que conseguiram
fugir da perseguição de sexta-feira.
Esses familiares acusam a Polícia Militar de ter assassinado os seis traficantes depois que
eles se renderam, na mata do morro da Urca. Depois os PMs teriam abandonado os
corpos entre as pedras, numa região de difícil acesso. Essa versão também foi contada
aos familiares por traficantes que conseguiram fugir da perseguição ocorrida na sexta-feira.
A reportagem consultou a Polícia Militar, que até as 13h30 não havia se manifestado
sobre a acusação feita pelos parentes dos mortos. Com informações do Estadão Conteúdo
Madalena França Via Notícia ao Minuto.
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