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terça-feira, 11 de setembro de 2018

Beto Richa do PSDB é preso por corrupção, ele não foi preso pela Lava Jato


O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso nesta no início desta manhã em Curitiba por corrupção; ele é candidato ao Senado e aliado de Sérgio Moro; prisão não foi pela Lava Jato, mas pelo Gaeco; Richa ficou conhecido como o carrasco dos professores do Paraná, ao ordenar uma repressão brutal a uma manifestação em 29 de abril de 2015; mais de 200 pessoas ficaram feridas, oito delas em estado grave; Fernanda Richa, esposa de Beto, também foi presa

247 – O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso nesta no início da manhã terça-feira (11), em Curitiba, acusado de corrupção. Ele é candidato ao Senado. Richa ficou conhecido no Brasil e internacionalmente como o carrasco dos professores do Paraná, ao ordenar uma repressão brutal a uma manifestação dos professores da rede estadual de ensino do estado que protestavam contra as mudanças na previdência para os servidores do Estado em 29 de abril de 2015. Mais de 200 pessoas ficaram feridas, oito delas em estado grave.
A prisão acontece nas barbas do juiz Sérgio Moro, seu aliado, que em junho havia enviado o inquérito sobre corrupção do ex-governador à Justiça Eleitoral, sendo obrigado a cuidar do casa novamente a partir de julho, por decisão da própria Justiça Eleitoral que o devolveu. A prisão de agora não se deve à lava Jato e foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).


A esposa de Beto Richa, Fernanda Richa, e Deonlison Roldo, que é ex-chefe de gabinete do ex-governador, também foram presos.
Nesta manhã, também foi deflagrada a 53ª fase da Operação Lava Jato que cumpre três mandados de prisão em Curitiba. Mas, até o momento, não se sabe quais são os alvos.

Batizada de “Piloto”, a 53ª etapa da Lava Jato cumpre 36 mandados judiciais em Salvador (BA), São Paulo (SP), Lupianópolis (PR) Colombo (PR) e Curitiba (PR).
De acordo com a Polícia Federal (PF), o objetivo da investigação é a apuração de suposto pagamento milionário de vantagem indevida no ano de 2014, pelo Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht.

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