O Governo insiste em “forçar a barra” e votar nesta quarta-feira a admissibilidade da reforma da Previdência.
De novo, é uma manobra arriscada, de quem acredita que tem uma força que é, ao menos, duvidosa que tenha.
O governo se joga nas mãos do Centrão.
Sem os seus votos, não haverá aprovação da matéria.
Cada minuto gasto nas obstruções regimentais, em véspera de feriado, tem efeito dobrado entre os “centristas”.
Um risco desnecessário, quando a aprovação na semana que vem é certa.
Pode funcionar, é claro, pela insensatez que coloca o saque à seguridade social como chave dos desejos do “mercado”, bússola de Rodrigo Maia em sua ação de manipulação dos blocos que se organizam no parlamento.
Não deixa, porém, de ser uma aposta temerária, pois dois dias a menos não garantem nada na tramitação, daí por diante, até porque as diferenças serão represadas.
Amanhã, não funciona a tática adotada hoje, a de ausentar a base de apoio da discussão.
Quarta-feira Santa, porém, é o dia em que Judas oferece a traição de Cristo…
( Tijolaço).
Madalena França
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