Não creiam nas afirmações de que o novo adiamento da apresentação do parecer do relator da reforma da Previdência, agora para a quinta feira, “não afetará o calendário de votação”.
Primeiro, porque é regimental o pedido de vistas que suspende o exame da matéria por duas sessões. Mesmo que seja lido na quinta-feira, a discussão ficaria para a semana seguinte e a semana seguinte é “capenga”, pelo feriado de Corpus Christi, na quinta-feira.
A votação ficará, pelo menos, adiata até a primeira quinzena de julho, como já admite o presidente da comissão que analisa a PEC, deputado Marcelo Ramos. Ele diz, em entrevista à página da Câmara que na tramitação do texto enviado pelo governo Michel Temer,só o debate exigiu três dias “porque todos os deputados podem falar”.
Salvo por um improvável ato de força que impeça a votação de várias das emendas (quase 300!) em separado, é impossível o que não sejam consumidos mais quatro ou cinco dias nestas decisões.
Plenário, só no segundo semestre, portanto.
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