A candidata à Prefeitura do Recife pelo Podemos, Delegada Patrícia, acusou o golpe que a Justiça Eleitoral infringiu contra ela, punindo sua campanha por propaganda irregular.
Mal orientada politicamente pelo seu staff, ao invés de dar o caso por encerrado, produziu uma nova peça publicitária, desta vez, acusando o adversário João Campos pela ação contra ela.
Na linguagem jurídica, segundo o TRE, agiu fora da lei. No palavreado da política partidária e eleitoral, ao acusar João Campos, a atitude da campanha da Delegada passou o recibo de quem sentiu a estocada.
O episódio viralizou nas redes sociais e a militância em geral vem tirando o "maior sarro" da candidata do Podemos. Cravaram nela a pecha de "Delegada fora da Lei".
Duas lições que Patrícia, se tiver humildade, deve extrair do deslize que cometeu: uma, cobrar mais atenção da sua área jurídica pela falha. A segunda, corrigir sua estratégia eleitoral, se quiser ter as chances de ir para o segundo turno.
Sua coordenação precisa entender de uma vez por todas que o adversário da Delegada no primeiro turno não é João Campos. É Marília Arraes (PT) e Mendonça Filho (DEM), que estão numericamente à frente dela. E que ela só tem chances de alcançar o segundo turno chegando na frente desses dois. É matemática pura. Ponto.
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