Os eleitores de Jair Bolsonaro, em 2018, para presidente da República, pertenciam a três grandes grupos:
- ultraconservadores, classificados como bolsonaristas de raiz;
- ultraliberais, trazidos pelo ainda ministro da Economia, Paulo Guedes;
- antipetistas, ou seja, todos aqueles que consideravam Bolsonaro um mal menor do que a volta do PT
Os três grupos estão em crise com o presidente da República. Para eles, a fritura de Guedes e a indicação de Kassio Marques como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) revelam que, na verdade, Bolsonaro nunca deixou de ser um político do centrão.
Foi dentro desse grupo de partidos sem coloração ideológica que o presidente sempre transitou nas suas várias filiações e desfiliações.
Bolsonaro já foi fichado em oito siglas: PDC, PPR, PPB, PTB, PFL (hoje DEM), PP, PSC e PSL. Flertou ativamente com outras duas: Prona e Patriota.
Todas são legendas da área de influência do centrão. Sendo que o presidente permaneceu por mais tempo no partido mais representativo do grupo, o PP, entre 2005 e 2016. O presidente da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), é hoje o padrinho político do indicado como ministro do STF.
Para os ultraliberais, Bolsonaro está dando mostras de que seu discurso privatista e pelo esvaziamento do estado só valia para as eleições. Clique aqui e confira a matéria do jornalista Tales Faria na íntegra.
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