O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE) recebeu e começou a testar 1,3 mil novas urnas eletrônicas, do modelo 2020. Os equipamentos, mais modernos e mais rápidos, contam com recursos para facilitar a votação de pessoas com deficiência auditiva e visual nas eleições 2022. As informações são do portal G1/PE.
As urnas do modelo 2020 chegaram ao depósito do TRE, que fica no bairro de San Martin, na Zona Oeste do Recife. Entre as melhorias na urna, está a velocidade do processador, que é 18 vezes mais rápido que a versão anterior.
Em relação à acessibilidade, há uma espécie de guia de voz, em que são falados nomes de suplentes e vices, para pessoas com deficiência visual. Também há a apresentação de um intérprete de Libras para indicar os cargos em votação, no caso de eleitores com deficiência auditiva.
Outros dois lotes com os equipamentos devem chegar a Pernambuco até as eleições, no dia 2 de outubro. Essas novas urnas devem representar 35,9% do total a ser utilizado nas eleições gerais de 2022, em que serão votados presidente, governadores, senadores e deputados federais e estaduais.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os equipamentos têm bateria de lítio ferro-fosfato, não precisam de recarga e devem durar por toda a vida útil da urna. Além disso, o terminal do mesário passa a ter tela sensível ao toque (touch screen), em vez do teclado físico.
Ainda de acordo com o TSE, o projeto da urna eletrônica foi totalmente desenvolvido no Brasil e é, customizado conforme as características dos eleitores brasileiros. Segundo o presidente em exercício do TRE, André Guimarães, as novas urnas reforçam a segurança que existem nas eleições no país.
"A eleição de urna eletrônica sempre foi confiável e transparente. Isso é um fato absolutamente comprovado desde o ano de 1996, quando as urnas passaram a integrar o nosso sistema eleitoral. À proporção que foi passando, ficou ainda mais segura, confiável e transparente, permitindo uma eleição íntegra, confiável, que representa a vontade popular, consolidando a nossa democracia", declarou.
O que não muda nos equipamentos é o fato de que as urnas não se conectam a nenhum tipo de rede, seja internet ou bluetooth; a possibilidade de auditoria; a emissão de boletins de urnas; a realização de teste de integridade; a criptografia e a assinatura e o resumo digitais.
Postado por Madalena França via Magno Martins.
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