* Por João Elias da Silva Filho
Diante dos previsíveis acontecimentos vinculados ao meio ambiente e que sempre causam sofrimento a nós brasileiros, a exemplo de enchentes, deslizamentos de barreiras e incêndios em florestas, seria importante, e muito bom para nós, se nossos gestores direcionassem seus esforços e boa parte dos recursos que lhes são disponibilizados (financeiro, pessoal, tecnológico, material e predial):
1. Para se livrarem do improviso, e por meio de um planejamento estratégico, construíssem planos contendo ações preventivas e também ações operacionais para o pronto emprego, nas ocasiões desses acontecimentos;
2. Para o imediato amparo social dos irmãos atingidos, fornecendo-lhes abrigo, alimentos, medicamentos e apoio psicológico;
3. Para a pronta recuperação da infraestrutura danificada pelo episódio;
4. Para reavaliação e correção técnica das medidas que não foram suficientes para evitar as tragédias;
5. Para criar e implementar projetos (urbano e rural) de proteção das pessoas, afastando-as de áreas conhecidas como "de risco";
6. Para manter vigilância constante e fazer obedecer aos respectivos Códigos de Posturas dos Municípios, não permitindo inclusive construções em Áreas de Proteção Ambiental (APAs), Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Áreas de Risco.
Tem sido nossa percepção que, o "jeitinho brasileiro", aquele arranjo imediato para superar uma dificuldade, infelizmente tem sido a tônica até no serviço público, porém a adoção de medidas como as citadas nos traria mais segurança e certeza de que estaríamos diante de gestões públicas modernas.
Nessa temática, obviamente sem a arrogante pretensão de dizer que essas são as únicas e necessárias medidas, pensamos que ouvir e atender aos especialistas (geólogos, geógrafos, topógrafos, oceanógrafos, ambientalistas e ecologistas) corresponde a uma das obrigações do gestor. São apenas sugestões de um cidadão e sonhar não é pecado!
*Promotor de Justiça em Pernambuco
( com informação de Magno Martins)
Postado por Madalena França.
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