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segunda-feira, 30 de maio de 2022

Catástrofes naturais: A culpa é de muita gente...

 


Desde o início do planeta terra, chove, há períodos de seca, de desgelo, de glaciação e os humanos foram aprendendo a conviver e protegerem-se dos perigos que nos ronda. Com o avanço da vida moderna, o desrespeito ao convívio sustentável com a natureza , como a exploração indevida como: desmatamento, mineração, queimadas, altos índices de poluição, e por conseguinte o aquecimento global, tem se intensificado as frequentes tragédias anunciadas. Porém a culpa, não é de um governante em si. A culpa é de muita gente. Desde o inocente  plástico que se joga no chão até os grandes destruidores da natureza.
A culpa não é de Deus. Ele manda as chuvas para molhar a terra e fazer prosperar. A culpa não é do rio que só quer passar, mas encontrou seu leito entupido por todo tipo de lixo que o homem descartou. A culpa não é do solo que encharcou e desabou, mas de todos os humanos que não souberam tratar a natureza como deveria.
Uma casa não poderia ser construída quase dentro do rio, nem num barranco, nos chamados locais de altos riscos. Elas são construídas ali , por falta de oportunidades de se ter um local adequado para morar. E quanto as tragédias acontecem , vidas se vão, e vem mais falação. Gente se aproveitando da morte de alguém ,para fazer politicagem, para atacar o governante do momento. A bola da vez é Paulo Câmara. Será que ele é o único? Quantos governos passaram por PE? E o presidente do Brasil está contribuindo com a natureza? Ele também é o único culpado? Não! A culpa é de todos nós!
Gente que nunca veio saber, porque há pessoas morando pior que os bichos, hoje quer muitas vezes sobrevoar áreas devastadas para falar mal do político tal.
A culpa é de muita gente.
O país em que não tem uma educação ambiental qualificada para que as escolas ensinem desde cedo a todos respeitarem a natureza; Não tem políticas sociais voltadas para a pobreza, para dar melhor qualidade de moradia, de saúde, de emprego, de vida.
Não faz os investimentos necessários onde é prioridade. Contrata-se um artista para cantar duas horas por um milhão e duzentos mil reais, e deixa uma palafita dentro de um rio para que famílias morram. E quando acontece cada um põe a culpa no outro e ninguém reconhece a sua. Pior, culpa Deus. É Castigo? Não! Deus não castiga seus filhos. Mas ele não impede que o mal aconteça para que o homem conheça que a ganância, a soberba, a falta de partilha e a ignorância humana, produzem a autodestruição da humanidade.
Perguntar não ofende: Será que os shows milionários irão acontecer em meio aos cadáveres? Não! Quem paga os Show de milhões e até quem vai, não mora em palafitas, não mora em cima de barreiras, mas provavelmente está fazendo das tragédias palcos para politicagem.
Arrogantes e destruidores de vidas e de uma natureza que grita pedindo respeito, dos rios que gemem pedindo socorro e que cobra respondendo : abram alas que eu quero passar.
A História mostra que catástrofes naturais, sempre aconteceram. Porém é preciso estar preparados para enfrentá-las de forma a salvar o maior números de vidas possíveis. Aí onde entrar a responsabilidade dos governantes a usar o dinheiro público de forma adequada e a favor da vida.
Por Madalena França (professora Licenciada em História)

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