Incêndio destrói acervo do Liceu
Arte SP
Fogo começou na madrugada desta terça-feira (4).
Ninguém se feriu; fogo queimou quadros, esculturas e réplicas em gesso.
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Um incêndio destruiu o Centro Cultural do Liceu de Artes e Ofícios, na Luz, Centro deSão Paulo, na madrugada desta terça-feira (4). O fogo queimou quase todo o acervo de quadros, esculturas, móveis antigos e réplicas em gesso, como mostrou o Bom Dia São Paulo.
Dois vigias avisaram o Corpo de Bombeiros quando o incêndio começou, por volta da 1h. Ao todo, 48 homens, em 14 viaturas, contiveram as chamas em 20 minutos. Ninguém ficou ferido.
A Rua da Cantareira teve trechos interditados na madrugada para a ação dos bombeiros, e às 6h15 já estava completamente liberada. Nesse horário, duas viaturas ainda permaneciam no local. As causas do fogo serão apontadas pela perícia, e as aulas no Liceu foram suspensas nesta terça-feira.
Dois vigias avisaram o Corpo de Bombeiros quando o incêndio começou, por volta da 1h. Ao todo, 48 homens, em 14 viaturas, contiveram as chamas em 20 minutos. Ninguém ficou ferido.
A Rua da Cantareira teve trechos interditados na madrugada para a ação dos bombeiros, e às 6h15 já estava completamente liberada. Nesse horário, duas viaturas ainda permaneciam no local. As causas do fogo serão apontadas pela perícia, e as aulas no Liceu foram suspensas nesta terça-feira.
Fundado em 1873, o centro se tornou referência na cidade como escola de ensino técnico profissionalizante e de formação geral, segundo o site da instituição. No início do século 20, o engenheiro e arquiteto Ramos de Azevedo assumiu a direção do Liceu, e seu escritório contratou obras para serem executadas por artesãos e alunos.
Em 1905, reconhecido por seus trabalhos em marcenaria, serralheria e esculturas em madeira, o centro iniciou a comercialização de seus produtos, como fonte de recursos para manutenção de cursos gratuitos. Em 1930, o Liceu desenvolveu e fabricou o primeiro hidrômetro (instrumento usado para medir a velocidade ou o escoamento da água) inteiramente nacional.
Entre as obras mais famosas produzidas pela instituição, estão portais em madeira da Catedral de São Paulo, um monumento a Duque de Caxias e esquadrias metálicas do Museu de Arte de São Paulo (Masp).
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