O deputado Edilson Silva (PSOL) já conseguiu provar na Assembleia Legislativa que é um parlamentar diferente da média.
Ele foi um dos deputados que se posicionaram, ontem, em defesa da posição do Governo do Estado de criar uma Secretaria Executiva para tratar das questões de interesse da comunidade LGBT (lésbica, gays, bissexuais e travestis), embora integre a bancada da Oposição.
Em aparte ao deputado evangélico Cleiton Collins (PP), que criticou a iniciativa do governador dizendo que o Governo do Estado deveria se preocupar com a educação e a saúde e não com a criação desta Secretaria, haja vista já haver no organograma estadual a Secretaria de Direitos Humanos, Edilson Silva declarou que o estatuto dos legisladores deve ser a Constituição Federal, e não a Bíblia.
E completou: “Quando assumi a presidência da Comissão de Direitos Humanos, falei de minha relação com o povo evangélico por conta de minha relação familiar. Entretanto, tenho uma filha de 23 anos que é homossexual, que tem uma relação homoafetiva e quer adotar uma criança para me dar um neto, o qual fará parte de nossa família. Estamos tratando de direitos civis e da igualdade de direitos”.
Solidarizaram-se com Cleiton Collins os deputados evangélicos Joel da Harpa (PROS), Professor Lupércio (SD), André Ferreira (PP) e Adauto Santos (PSB).
Inaldo Sampaio
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