Moro escolheu dia em que CCJ inicia debate sobre denúncia de corrupção contra Temer para condenar Lula sem provas! Desfaçatez.
Moro condena Lula e interrompe a maré de más notícias para Temer, o PMDB e o PSDB, além de outros aliados governistas. Até pelo ineditismo da sentença e da estatura pública do condenado, Lula voltará a estrelar o noticiário político-policialesco, deixando as agruras do governo em segundo plano por algum tempo
Moro tirou de foco a destruição das leis trabalhistas aprovada ontem no senado. E o debate de hoje na Câmara da denúncia contra Temer na CCJ.Estranho né?
O juiz Sérgio Moro, condenou o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva a nove anos e seis meses de prisão no caso Triplex.
O Juiz da operação Lava Jato acatou o pedido de condenação dos procuradores fascistas da Lava Jato liderados por Deltan Dallagnol. Moro não pediu a prisão de Lula, o que mostra que não tem provas, e ainda, Lula conta com o julgamento nas instâncias superiores.
A condenação de Lula por Sérgio Moro passa por cima de todas as legalidades. Mesmo sem absolutamente nenhuma prova, o juiz condenou Lula, revelando mais uma vez o caráter político e golpista da operação Lava Jato. É uma operação para destruir as organizações de esquerda, a começar pelo PT e pelo próprio ex-presidente, que é uma ameaça eleitoral para os planos da direita golpista.
Nota da presidente Dilma
E a Folha publicou: Réus que acusaram Lula recebem benefícios de Sergio Moro
Os outros dois réus condenados na mesma ação penal do Lula receberam benefícios do juiz Sergio Moro na sentença, expedida nesta quarta-feira (12).Ambos fizeram acusações contra Lula em depoimentos no processo.
O empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, está preso desde setembro do ano passado e, pela sentença de Moro, ficará detido em regime fechado por um período de até dois anos e meio.
A mesma situação aconteceu com Agenor Franklin Medeiros, ex-executivo da OAS. O réu ficará preso em regime fechado por até dois anos, independentemente do total das penas somadas. Medeiros ficou detido por cinco meses entre 2014 e 2015.
Os dois ex-executivos já foram condenados em outras ações penais e negociam um acordo de colaboração premiada, que ainda não foi fechado com o Ministério Público Federal.
Os benefícios concedidos por Moro, porém, precisarão ser confirmados pelos juízes da segunda instância, que vão analisar o caso de Lula. Os dois também terão que pagar multas e continuar colaborando com a Justiça.
"Envolvendo o caso crimes praticados pelo mais alto mandatário da República, não é possível ignorar a relevância do depoimento de Agenor", escreveu Moro.
Sobre Pinheiro, o juiz afirmou na sentença que, ainda que tardiamente, o réu contribuiu "para o esclarecimento da verdade, prestando depoimento e fornecendo documentos".
"Sendo seu depoimento consistente com o restante do quadro probatório, especialmente com as provas documentais produzidas e tendo ele, o depoimento, relevância probatória para o julgamento, justifica-se a concessão a ele de benefícios legais."
O empreiteiro afirmou a Moro, em abril, que o apartamento tríplex foi cedido ao ex-presidente em troca de favorecimento da OAS junto ao governo federal e que os valores correspondentes foram debitados de uma espécie de "conta-corrente da propina" do PT com a construtora.
Pinheiro também já tinha sido detido anteriormente –passou cinco meses presos até abril de 2015.
"Sendo seu depoimento consistente com o restante do quadro probatório, especialmente com as provas documentais produzidas e tendo ele, o depoimento, relevância probatória para o julgamento, justifica-se a concessão a ele de benefícios legais."
O empreiteiro afirmou a Moro, em abril, que o apartamento tríplex foi cedido ao ex-presidente em troca de favorecimento da OAS junto ao governo federal e que os valores correspondentes foram debitados de uma espécie de "conta-corrente da propina" do PT com a construtora.
Pinheiro também já tinha sido detido anteriormente –passou cinco meses presos até abril de 2015.