Breve análise da ESPERANÇA da GLOBO...

Asim disse Jesus. " Não useis o Santo Nome de Deus em Vão" assim penso eu;" Não useis crianças pobres, para encobrir podridão"!

VOCÊ ACHA MESMO QUE ESTA ATRIS DEFENDE OS POBRES? ATÉ OUTRO DIA ,A SUZANA, ESTAVA EM CURITIBA DEFENDENDO O AÉCIO NEVES!

Me deparei hoje, com um texto superinteressante sobre o programa Criança Esperança da Rede Globo e não me contive em comenta-lo. Sou livre, cidadã brasileira, cristã e tenho direito a falar o que penso. Não há nada que me comova mais, do que o sofrimento humano , especialmente de crianças. Porém a hipocrisia e uso inadequado do nome de Deus ou do envolvimento de inocentes para justificar ou defender o indefensável, me indigna, me enoja e me provoca calafrios. Todos nós humanos, somos falhos e podemos errar. Isso é fato. Mas não podemos errar em nome de Deus. Não podemos usar os oprimidos, ainda mais, se estes forem crianças ,para promoção de interesses de uma classe, de uma empresa, de partidos políticos. É nojento de mais na minha visão!

A Rede Globo, promover um programa, onde trata a corrupção como mal do século, fazendo uma defesa arraigada das classes oprimidas, é muito contraditório. A globo apoiou o Golpe de 64, o agora Golpe contra a presidente Dilma em 2016, começou apoiando o Temer, e vendo agora que ele está caindo, já começa a escanteá-lo também. Uma empresa que contribuiu para o caus que se tornou o Brasil, pós- Golpe, que apoia as Reformas que "Matam", que crucifica, persegue e humilha arraigado e abertamente , o Lula, presidente que mais fez por esse Brasil. Não pode dizer que defende a esperança, nem de criança, nem de adulto, nem de ninguém. Na minha opinião, quer doar 7,20, 40, ou mais as crianças? procure na tua comunidade, deve ter muitas crianças descalças, famintas, sem remédios e sem esperança, bem mais perto de ti, que a Rede Globo.

Quer fazer caridade? quer ajudar alguém? Acho que Deus vai ficar mais feliz se matares a fome de um animal, a sede de uma comunidade seca, cobrires um morador de rua, enterrares um indigente, rezar por um inimigo, do que doares jóias para as imagens na igreja, soltares fogos para os santos, ou até mesmo , doares para a Igreja Católica ,que é a Instituição mais rica do mundo, ou aos pastores charlatões, que prometem curar câncer, HIV, fazer cego vê, aleijado andar...

Eu sou católica. Mas, não acredito nestas coisas. Se Jesus gostasse de ouro, não teria nascido numa manjedoura. Se  somente a fé curasse, os papas, e grandes missionários , não procurariam de médicos nas doenças.

O Deus que eu acredito é um Deus bom, mas é um Deus justo. O padre precisa receber um salário sim. Ele precisa para viver. Eu não concordo é pedir a um pobre , para ajudar construir uma igreja, Se a catedral tem dinheiro suficiente para isso. O padre precisa de um carro popular. Não de Ray lux, o pastor ; precisa sobreviver, mas não explorando pobres. A globo;  precisa de como qualquer outra empresa, faturar. Mas não ajudando a produzir uma fábrica da miséria, para depois erguer ainda mais o seu castelo ,as custas dela. Posso está errada. Mas é assim, que eu penso.

Veja que texto interessante eu li sobre o Criança Esperança:

  Depois de atravessar quatorze anos – de 2003 a 2016 – num esforço permanente de enfraquecimento e combate a políticas de combate a desigualdade e abertura de oportunidades aos mais pobres, a Globo volta a cena para pedir – em tom de aulinha cívica — que os brasileiros corram ao telefone para fazer alguma coisa. É imoral como o sujeito que provoca o incêndio e aparece no dia seguinte para vender serviços de bombeiro.

Num país onde os programas de Estado Mínimo de Temer-Meirelles – apoiados de forma integral e sem remorsos pela Globo – levaram à expulsão de um milhão de beneficiários do Bolsa-Família, ao esmagamento do FIES e das bolsas do Pró-Uni, ao desmonte já consumado dos direitos trabalhistas, o Criança Esperança afronta a consciência dos brasileiros. Sua única função reconhecida é repetitiva: ajuda a sustentar a visão de que, ao longo da História, as tragédias só costumam repetir-se como farsa.(Paulo Nogueira Leite).

Por Madalena França.