Falando numa reunião da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (onde mais mais falaria por aqui?), o Prefeito de São Paulo, João Dória assumiu que a coisa está feia: pediu que todo o “centrão” se una em torno de um só candidato senão “um representante da direita radical, Bolsonaro, ou da esquerda radical, Lula, vencerá a eleição”.
E, é claro, ele se oferece para ser este nome. Traduzindo: topa ser o “candidato do Temer“.
O Globo registra:
Questionado se essa aliança envolveria o PMDB e o presidente Michel Temer, o tucano afirmou que não é uma aliança em torno do presidente, denunciado duas vezes pela Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução à Justiça.
— Não é em torno do Temer, mas o PMDB é uma sigla importante no processo de aliança no Brasil. O PMDB, o PSDB, o DEM, o PPS, o PP, o PR, O PRB, o PV, e o próprio PSB, ou parte dele. Não vejo candidatura vitoriosa no Brasil se esses partidos não estiverem aglutinados e unidos
Ora, é evidente que, se houvesse o milagre de fazer um candidato “saladão”, este será o candidato de Temer, porque é impensável que ele seja “oposição”, mesmo suave, ao ocupante do Planalto.
Com um chumbo destes, é difícil que o “candidato-jumbo” possa decolar.
Sem comentários:
Enviar um comentário