Primeira denúncia, votação: 263 votos contra o afastamento de Temer, 227 contrários. Diferença de 36 votos em favor do usurpador.
Segunda denuncia, votação: 251 votos por Temer, 233 contra Temer. Diferença de 18 votos.
A conta, bem simples: se Michel Temer gastou 32 bilhões comprando votos para não ser investigado. logo, gastou R$ 32 bilhões para perder 18 votos.
Não fez, sequer, os 257 votos necessários para ter maioria simples.
O cálculo renal de Temer, doloroso que fosse, doeu menos que o cálculo eleitoral.
Não tem condições de propor nada à Câmara.
Mesmo alguns de seus eleitores declararam votos contrários à reforma da Previdência, que precisa “só” de 308 votos.
Ou seja, não tem isso, nem em sonho.
Como disse Pirro, o Rei de Épiro, na Grécia, “mais uma vitória como esta, estaremos destruídos”.
Temer só não acabou porque ainda tem o que vender.
Mas Maia, logo depois da votação, já apresentava seu “programa econômico”: reforma da previdência com idade mínima e fim da lei de partilha e volta do sistema de concessões dos campos de petróleo.
Não é à toa que tanta gente da direita queria a queda de Temer, para colocar o demônio no lugar do “coisa-ruim”.
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