O Ministro Luiz Fux que sugere que Lula não deve ser candidato pois “ficha suja está fora da disputa eleitoral”, mandando um claro recado indireto ao ex-presidente Lula condenado em segunda instância em processo questionável tanto do posto de vista jurídico quanto com timing político ( como mostra reportagem da Época da Globo, TRF-4 foi mais duro com Lula que em outros 150 processos), no entanto o Ministro teve um episódio no mínimo constrangedor para ele, teria beijado os pés da mulher de Sérgio Cabral em festa privada, segundo o jornalista Reinaldo de Azevedo.
Do DCM: Em outubro, Reinaldo Azevedo escreveu em sua coluna sobre o dia em que o ministro Luiz Fux, do STF, beijou os pés da mulher de Sérgio Cabral, então governador do Rio:
O Supremo Tribunal Federal não está imune aos comportamentos heterodoxos que têm marcado homens e entes do Estado. Ao menos dois ministros que tentam demonstrar uma particular robustez moral nos dias que correm andaram fazendo coisas pouco corriqueiras. Luiz Fux — o que nem se estranha muito — e Roberto Barroso.
O primeiro, ora vejam!, que admitiu em entrevista ter como padrinhos Delfim Netto, João Pedro Stédile e Antonio Palocci, além de ter mantido encontro prévio com José Dirceu à época do mensalão, não esqueceu de ser grato, de forma bem pouco usual, a um outro entusiasta de sua candidatura ao Supremo: o então governador Sérgio Cabral. A reverência, na verdade, foi feita à mulher do antigo Rei do Rio: a advogada Adriana Ancelmo, que está em prisão domiciliar. O marido está em cana a perder de vista.
Indicado por Dilma, Fux foi à casa de Cabral para agradecer o apoio. E, diante de testemunhas, fez um gesto que ele mesmo disse que seria inédito: ajoelhou-se, diante de todos, e beijou os pés de Adriana. Tem seu lado criativo, convenham. Já se conhecia o beija-mão. O beija-pé, se não é símbolo máximo da sujeição, deve ser puro ato de picardia.
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E Barroso? Não consegui apurar por quê, mas o fato é que aconteceu. Depois da sessão da Primeira Turma que afastou, por 3 a 2, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) de seu mandato, violando a Constituição, o ministro seguiu para o seu gabinete e abriu um champanhe, que dividiu com assessores. Barroso tinha aberto também a divergência, contrariando os respectivos votos de Marco Aurélio (relator) e Alexandre de Moraes.
Qualquer que fosse a razão da beberagem, uma coisa é certa: não se comemorava ali o triunfo do Estado de Direito.
É crime beijar os pés de alguém ou abrir champanhe? Resposta: não!
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