POR FERNANDO BRITO · 02/03/2019
Em entrevista a Míriam Leitão, ontem, na Globonews, posou, outra vez, de “dono” da reforma da Previdência que, diz ele,”não tem mais que 50 votos a favor”.
— Quem decide o que será colocado na pauta é o presidente da Câmara.
Maia, usando a si mesmo como exemplo, voltou a criticar a condução que, até agora, Bolsonaro deu a sua relação com o parlamento:
—Quem ganha a eleição tem que saber construir aliados e não dividir a governabilidade.
E disse que vão aparecer novos problemas com o envio, nos próximos dias, das medidas relativas à aposentadorias dos militares junto com a concessão de aumento nos vencimentos das Forças Armadas.
— A gente reconhece que R$ 22 mil para um general quatro estrelas é pouco, mas o momento atual não é de falar de nenhum tipo de aumento.
O presidente da Câmara vai, ao menos nas palavras, tomando o lugar que caberia à articulação do Governo. Ou, melhor chamando, a “desarticulação” do governo, como se vê nos jornais de hoje, no desespero de “anular” o que disse Jair Bolsonaro ao admitir 60 anos como idade mínima para as mulheres.
(Tijolaço)
Madalena França
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