Foto | Hélia Scheppa |
O Governo do Estado ainda não definiu uma data para o retorno das aulas presenciais na Educação Básica. Por conta disso, proprietários, diretores, funcionários e pais de alunos de escolas particulares seguem protestando contra a situação. O atual decreto de suspensão tem validade até o dia 15 de setembro. De acordo com o governador Paulo Câmara, o tema está sempre em discussões permanentes, observando dados científicos e evidências que possam garantir um retorno em condições realmente seguras.
Mesmo com os números da Covid-19 em queda em Pernambuco, o governador afirmou, nesta quinta (3), que ainda não é o momento para o retorno. “As escolas são espaços fundamentais para a sociedade. Garantem conteúdos, socialização, a rotina de trabalho para muitos pais, empregos, até mesmo refeições para milhares de estudantes, no caso das unidades públicas. Mas reabri-las significa colocar de volta em circulação e em convivência direta mais de dois milhões de estudantes no Estado, e o impacto dessa medida ainda não tem, no mundo, parâmetros científicos e precisos de controle”, afirmou.
Embora admita que todos desejem o retorno a uma vida normal, Câmara reafirma que hoje isso ainda não é possível. “Não é uma decisão simples, que poderia olhar apenas para a questão econômica, por exemplo”, frisou. Em nota, a assessoria de Imprensa do Governo do Estado lembrou que, “em praticamente todos os países do mundo, a volta às aulas tem dividido opiniões de especialistas diante das muitas variáveis sobre riscos e controle da circulação do vírus, sobretudo em relação às crianças”. (blog do Agreste)
Postado por Madalena França.
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