Lula vai precisar, e muito, da ajuda do PT local
E, para que isso possa realmente se materializar, Lula trabalha a composição de uma estrutura forte de campanha, com o horizonte de até duas candidaturas como palanques da presidente Dilma Rousseff (PT). O discurso, inclusive, já foi assimilado pelo PTB, do postulante Armando Monteiro Neto, e pelo próprio PT local.
Mas é justamente esse PT local que será o fiel da balança. A instância local deu uma mostra recente que tem a capacidade de se organizar e reunir os cacos quando se há uma missão comum e maior, a reeleição de Dilma. Fecharam questão sobre a não realização do segundo turno do PED, e Teresa Leitão e Bruno Ribeiro se reversarão no comando do partido nos próximos anos.
No entanto, a instabilidade emocional dos petistas locais tem muitas vezes estragado as estratégias traçadas pela nacional e pelo próprio Lula. Os aliados enxergam com desconfiança a recente paz petistas e já estipulam prazos para o seu final. Como atrair mais apoios para um palanque quando este pode não estar unido?
É uma dificuldade que vai ser encarada por Lula até o início da campanha eleitoral do próximo ano. E mesmo durante toda a campanha. O PT é complicado em sua essência.
Sem comentários:
Enviar um comentário