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terça-feira, 3 de junho de 2014

Armando Monteiro Somou durante sua vida Política muitos adeptos. Tem capital próprio, diz Magno Martins na coluna de hoje.

Coluna da terça-feira
     O capital de Armando
Os 43% atribuídos ao senador Armando Monteiro Neto, candidato a governador pelo PTB, são do seu capital eleitoral próprio, obtidos ao longo da sua trajetória política. Quando o eleitor associa seu nome como postulante apoiado por Dilma e Lula, vai para 52%, ou seja, cresce nove pontos, enquanto Paulo Câmara, quando vinculado ao ex-governador Eduardo Campos, ganha mais 13 pontos.
Para um candidato entrar numa disputa majoritária um dos principais requisitos é ter esse capital eleitoral, ou seja, voo próprio, para não ficar dependendo de apadrinhamento. O PSB subestima o potencial e a densidade eleitoral de Armando.
Os mais entusiasmados acham que no momento em que Eduardo entrar na campanha efetivamente, via guia eleitoral, o capital do senador trabalhista vira pó como ocorreu com Humberto Costa nas eleições do Recife, derrotado por Geraldo Júlio em 2012. Os cenários, entretanto, são bem diferentes.
Por mais que seja forte no Estado, Eduardo, fisicamente, não poderá estar na campanha, porque é candidato a presidente da República e tem que andar o País inteiro a cata de voto. No Recife, há de se registrar, havia uma fadiga de material com o PT, que rachou ao meio entre os grupos do ex-prefeito João da Costa e de João Paulo, e a própria gestão de João não era um bom cartão de apresentação.
Quanto a Armando, este construiu seu capital como um dos federais mais votados do Estado, presidente da CNI por dois mandatos e senador mais votado em 2010, superando, inclusive, a votação de Humberto Costa.
Tem conhecimento dos problemas nacionais e do Estado, preparo e embasamento cultural, além de contar em seu palanque com o maior cabo eleitoral do Estado, que é o ex-presidente Lula, conforme atesta o levantamento do Ibope.

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