Pesquisar neste blogue comdeuseaverdadedeorobo

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

DIÁRIO elege 10 principais Majestosos da história

18/02/2015 10:04


Na noite desta quarta-feira, os rivais se enfrentam na Arena Corinthians, às 22h, pela Libertadores

Matador: o dia em que Dida pegou dois pênaltis de Raí / Divulgação

Por: Diário SP Online
portalweb@diariosp.com.br
Corinthians e São Paulo já protagonizaram clássicos históricos e inesquecíveis. Por isso, o DIÁRIO elege aqui os dez principais, sendo cinco para cada lado.
Na noite desta quarta-feira (18), os rivais se enfrentam na Arena Corinthians, às 22h, pela fase de grupos da Libertadores.
Opinião
Liedson, atacante do Timão na goleada por 5 a 0 sobre o São Paulo, em 2011
Marcar três gols é inesquecível
 Fazer gols é sempre bom, ainda mais para um atacante, que vive disso, mas marcar três vezes em um clássico contra o São Paulo é totalmente diferente. Esses são aqueles jogos que ficam marcados. Daqui a 20 anos, quando os torcedores falarem sobre a história do clássico, vão se lembrar de que fiz três gols. Foi inesquecível para mim. Sem contar que fez parte do primeiro grande passo daquele time. Naquele ano, ganhamos o Campeonato Brasileiro e começou a era de títulos do Corinthians, com Libertadores, Mundial de Clubes, Recopa Sul-Americana e Campeonato Paulista. O time era extremamente sólido e difícil de ser batido.  Foi ganhando corpo aos poucos e entrou para a história do Corinthians.
Opinião
Luizão, atacante do São Paulo na goleada do Tricolor por 5 a 1, em 2005
Time experiente e muito técnico
A emoção de participar de um clássico como esse é indescritível. Ver o estádio lotado, com a arquibancada colorida e a torcida gritando o seu nome. Agora, imagine você entrar em campo e fazer parte de um duelo histórico como foi esse São Paulo x Corinthians de 2005. Eu me lembro dos gols que marquei, de vibrar com os torcedores, do gol do Rogério, do Cicinho, do Danilo... Na verdade, nunca pensamos que vamos ter um placar assim em um jogo como esse.  Mas a diferença daquele São Paulo era a qualidade técnica e a experiência. Nós tínhamos um grande técnico, o Paulo Autuori, e jogadores que já haviam disputado grandes competições.
Corinthians 1 x 1 São Paulo
Campeonato Paulista – 23/4/1939 – Fazendinha
Apesar de o título Paulista se referir a 1938, os jogos se estenderam até o ano seguinte. Líder da competição, o Corinthians tinha dois pontos de vantagem para o São Paulo. A final começou a ser disputada no dia 23 de abril, no Estádio Alfredo Schurig, a Fazendinha, mas o jogo teve de ser interrompido após apenas 21 minutos de disputa por causa de uma chuva forte. O Tricolor liderava, por 
1 a 0, gol que Mendes havia marcado, aos 2. A partida só recomeçou dois dias depois. Em 25 de abril, Carlito arrancou o empate no segundo tempo e garantiu o título para o Timão. O Corinthians fechou o torneio com uma campanha invicta e o Tricolor teve o artilheiro da competição, Elyseo Siqueira, com 13 gols.
São Paulo 3 x 1 Corinthians
Campeonato Paulista – 29/12/1957 – Pacaembu
A partida definiu o estadual e contou com um público de quase 40 mil pessoas (39.670). O clima de rivalidade entre as duas equipes já era grande por causa da transferência de Alfredo do Tricolor para o Alvinegro e de uma discussão entre os jogadores Luizinho e Gino Orlando, em partida do primeiro turno. Na decisão, os são-paulinos abriram o placar, com gol de Amaury, aos 17 do segundo tempo. Canhoteiro, ídolo do Tricolor, ampliou. Rafael, de bicicleta, descontou para o Timão. Mas o São Paulo garantiu o triunfo e o título com gol de Maurinho, supostamente impedido. Por causa da polêmica, a torcida alvinegra atirou garrafas na direção do bandeira e não houve volta olímpica do campeão.
Corinthians 3 x 1 São Paulo
Campeonato Paulista – 12/12/1982 – Morumbi
Esta final entrou para a história pela simbologia que envolveu. De um lado, o time do São Paulo cheio de estrelas e com a cultura tradicional do futebol. Do outro, o Corinthians com seus revolucionários integrantes  da Democracia Corintiana. Lutando pelo inédito tricampeonato, o Tricolor era  apontado como favorito. Mas, impulsionado pelos ventos da Democracia, o Alvinegro conquistou o título simbólico do primeiro turno. No primeiro jogo da decisão, então, Sócrates fez o gol da vitória, por 1 a 0, e garantiu ao Timão a vantagem de jogar por um empate no confronto de volta, vencido por 3 a 1. Gols de Biro-Biro (dois) e Casagrande.
São Paulo 0 x 1 Corinthians
Campeonato Brasileiro – 16/12/1990 – Morumbi
Até este ano, Campeonato Brasileiro era sinônimo de frustração para a torcida corintiana, que nunca havia comemorado a conquista de um título do torneio nacional. Legítimo representante da raça alvinegra, o elenco, comandado por Nelsinho Baptista, tinha Ronaldo, Neto e aquele que viria ficar famoso com o apelido de Talismã: Tupãzinho. O São Paulo, de Telê Santana, era o adversário a ser batido na final, que entrou para a história da nação corintiana. Mais de 100 mil pessoas lotaram o Morumbi para assistir à partida. No início do segundo tempo, Tupãzinho marcou, de carrinho, tirou qualquer chance de defesa para Zetti e determinou o gol da vitória, por 1 a 0. É campeão!
São Paulo 3 x 0 Corinthians
Campeonato Paulista – 8/12/1991 — Morumbi
Ainda na ressaca da derrota para o arquirrival na decisão do Brasileirão de 1990, o São Paulo buscou a revanche no estadual do ano seguinte. Na primeira partida da final, Raí deixou claro que não daria qualquer chance para o Corinthians. O camisa 10 abriu o placar, ao acertar um belo chute de fora da área no ângulo do goleiro Ronaldo. No segundo tempo, após Macedo sofrer pênalti, o meia converteu com categoria. Para fechar, ele mandou de cabeça depois de cobrança de escanteio. No segundo e decisivo jogo da decisão, debaixo de muita chuva, o São Paulo só teve o trabalho de empatar por 0 a 0 com o arquirrival para levantar a taça. E Raí aumentar ainda mais sua idolatria com a torcida tricolor, virando ainda mais ídolo no Morumbi.
São Paulo 3 x 1 Corinthians
Campeonato Paulista – 10/5/1998 – Morumbi 
No primeiro jogo da final do estadual, o Corinthians havia ganhado do São Paulo, por 2 a 1. Assim, muitos já não acreditavam mais em um título tricolor. Porém, a diretoria agiu rapidamente e contratou Raí, que estava há cinco anos no Paris Saint-Germain, da França, e o escreveu para a decisão. O camisa 10 não decepcionou e, de cabeça, abriu o placar. O Corinthians empatou, com Didi. Mas o ídolo apareceu mais uma vez para tabelar com França, que colocou o São Paulo novamente na frente. No fim do jogo, Denilson ainda teve tempo para fazer uma incrível jogada individual pela esquerda e tocou na medida para França, marcar o terceiro. Raí afirmava ainda mais sua fama de carrasco do arquirrival.
São Paulo 2 x 3 Corinthians
Campeonato Brasileiro – 28/11/1999 - Morumbi
Já com a fama de terror do Morumbi, Raí parecia estar perto de comandar o São Paulo em mais uma vitória sobre o arquirrival no Brasileirão. O problema é que, neste dia, a estrela de Dida resolveu brilhar mais do que nunca.
O goleiro defendeu dois pênaltis batidos pelo camisa 10 do Tricolor. O primeiro foi aos 17 do segundo tempo, quando o São Paulo já perdia por 3 a 2. Aos 45, mais uma cobrança de penalidade batida por Raí parou nas mãos do arqueiro. O triunfo assegurou a classificação do Corinthians para a decisão do Brasileiro. Contra o Atlético-MG, o Alvinegro não vacilou e ficou com mais uma taça.
São Paulo 5 x 1 Corinthians 
Campeonato Brasileiro – 8/5/2005 — Pacaembu
O São Paulo não teve piedade do arquirrival. Logo nos primeiros 17 minutos, com gols de Rogério Ceni, de pênalti, Luizão e Danilo, já estava 3 a 0. No segundo tempo, o Tricolor deu sequência ao massacre, com tentos de Luizão e Cicinho. Carlos Alberto fez o de honra dos corintianos, aos 43 do segundo tempo. A partida, válida pelo Campeonato Brasileiro, marcou  a estreia do técnico Paulo Autuori pelo Tricolor e resultou na queda do argentino Daniel Passarella, que não suportou a pressão e foi demitido do Timão.
São Paulo 2 x 1 Corinthians
Campeonato Paulista - 27/3/2011 – Arena Barueri
A partida não valia título, mas jamais será esquecida pelos torcedores são-paulinos. Depois de amargar um tabu de 11 jogos sem vencer o arquirrival, o São Paulo ganhou, e em grande estilo. Dagoberto abriu o placar para o Tricolor, mas o melhor estava por vir. Rogério Ceni, mesmo fora de sua posição preferida para bater falta, marcou o centésimo gol da carreira, ao acertar a bola no ângulo direito de Júlio César.
O Mito comemorou o feito tirando e girando a camisa, de maneira efusiva como nunca havia comemorado. O atacante alvinegro Dentinho ainda diminuiu, mas a vitória e a festa tricolores já estavam mais do que garantidas.
Corinthians 5 x 0 São Paulo
Campeonato Brasileiro – 26/6/2011 – Pacaembu
Este é um jogo que vai assombrar a torcida são-paulina até o fim dos tempos, porque nada indicava que aquela tarde terminaria 
de maneira tão terrível. Com Carlinhos expulso no São Paulo no primeiro tempo e Danilo e Liedson inspirados, o Corinthians impôs  uma goleada histórica no Majestoso. E tudo isso marcando apenas depois do intervalo! Danilo fez o primeiro, em menos de um minuto. Pouco depois, Liedson ampliou. O próprio Levezinho fez o terceiro do Alvinegro, em assistência de Danilo. A dupla voltou a funcionar no quarto gol, novamente de Liedson, e Jorge Henrique fechou a tampa do caixão, no Pacaembu. E a Fiel voltou para casa rindo à toa.


Compartilhe:
  •  
  •  

Sem comentários:

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...