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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Orobó: Educação com Cheiro de desinfetante estragado...

Uma bomba caiu de presente  em minhas mãos. Pensei um pouco se valeria a pena levar a público, ou denunciar aos órgãos competentes. Decidi por alertar a sociedade. Afinal ,meus artigos têm sempre garantias  de anonimato aos donos das informações fornecidas a esse veículo de comunicação. Minhas fontes, nem sob tortura e nem as paredes, eu confesso. Aqui está o segredo do bom jornalista, mesmo que amador, das mídias alternativas. Apenas checo antes, se as informações  têm base verídicas, para não colocar em risco o slogan do meu blog, denominado Com Deus e a verdade.  Foi difícil conseguir   depoimentos a cerca de tão relevante fato, uma vez que,  os gestores das escolas são submissos e se fecham em copas quando o assunto é irregularidades na administração pública. Talvez seja esse o motivo de tantas desistências.
As expressões varrer para debaixo do tapete ou passar o rodo, caem bem no momento, na Educação de Orobó. Estão querendo passar o rodo no dinheiro das escolas, e que, igual "cachorrinhos de coleiras" os gestores varram para debaixo do tapete essa sujeira. Ou seja, Obedeçam. Afinal, no passeio matinal, os animaisinhos vão onde o dono permite.Ou até onde a corda alcança.
Muitos diretores de escolas voltaram da última reunião, com uma tremenda dor de cabeça, e a dúvida se sedem ou não, seus nomes como laranjas. Isso ocorre por que, são os gestores escolares quem assinam os cheques dos dinheiros que chegam direto na escola.( Mais Educação, Unidade executora e PDDE).
Com esses recursos um bom diretor compra material pedagógico de uso coletivo,material de consumo durável, para atender a necessidade da escola e no caso do mais educação, paga monitores, para o funcionamento da escola aberta.  No final presta conta da entrada e saída de recursos a comunidade escolar e se algo der errado ,responde juridicamente pelos seus atos.
A novidade deste ano é que todo material a partir de agora, será comprado pela PMO e os diretores vão apenas assinar o cheque sem passar um tostão por suas mãos. Isso implica numa série de fatores absurdos: Primeiro eles não terão controle da qualidade dos produtos,nem opção de escolha do comerciante com quem terão transações de notas fiscais originais. Geralmente quem ganham as licitações em Orobó são empresas de Campina Grande na PB, Deus lá sabe como.! Tira a oportunidade de fazer comércio com as lojas da nossa cidade ,onde os diretores costumam comprar até fiado, para pagar quando chegam as verbas das escolas . Tira toda a autonomia dos diretores e ainda correm, altos riscos de serem tachados como cúmplices, por serem ordenadores de despesas.  Se forem pegos em lavagem de dinheiro, responderão por suas assinaturas e no final a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco. Como diz o Zorra Total , político descoberto em malandragem, nunca sabe nada. Hem, Hum..." Sabe de nada inocente"! Sem querer, tive acesso , por a caso, a uma lista de material de limpeza a qual, seria enviada as compras. Ao meu vê a Educação de Orobó está literalmente cheirando a desinfetante estragado...
Perguntar não ofende: Com tanta coisa para fazer, que interesse tem a PMO em fazer também, o papel dos diretores?
Quantos se submeterão a confiar cegamente nos outros, com tanto exemplo de corrupção no país, a ponto de entregar um cheque assinado em branco?
Será que o nome "diretor", paga todo esse risco?

"Todo dia eu recebo uma tapa na cara da corrupção, mas nada se compara a dor que sinto sobre tanta impunidade"
Átila Belens
Escrito por Madalena França .                                "




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