A força-tarefa da Lava Jato, que ainda não conseguiu provas materiais para levar adiante suas acusações sobre o triplex do Guarujá e outras acusações contra Lula, prepara-se para apresentar mais um inquérito contra o ex-presidente; os procuradores agora dizem que, com o depoimento de Lula na última quarta-feira (10), o petista reforçou os indícios de obstrução da Justiça; força-tarefa avalia que confirmação de Lula ao juiz Sérgio Moro sobre reuniões com delator e candidatos a delatores, que narraram episódios de destruição de provas, e negativas sobre ‘intimidações’ às autoridades devem ser apuradas
247 – O Ministério Público Federal avalia apresentar mais um inquérito contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, o depoimento de Lula ao juiz federal Sérgio Moro, nesta quarta-feira, 10, reforçou os indícios reunidos por investigadores operação, em Curitiba, de atuação do ex-presidente em atos de obstrução à justiça no maior escândalo de corrupção do Brasil.
As informações são de reportagem de Ricardo Brandt, Fausto Macedo, Julia Affonso e Luiz Vassallo no Estado de S.Paulo.
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, o depoimento de Lula ao juiz federal Sérgio Moro, nesta quarta-feira, 10, reforçou os indícios reunidos por investigadores operação, em Curitiba, de atuação do ex-presidente em atos de obstrução à justiça no maior escândalo de corrupção do Brasil.
As informações são de reportagem de Ricardo Brandt, Fausto Macedo, Julia Affonso e Luiz Vassallo no Estado de S.Paulo.
“A força-tarefa da Lava Jato avalia existirem elementos de prova de que Lula, ao longo dos três anos de investigações ostensivas, buscou obstruir o trabalho de investigadores e da Justiça, com episódios que envolvem suposta destruição de provas e intimidação de autoridades e testemunhas do processo.
As suspeitas devem resultar em novo inquérito contra Lula, em Curitiba, e, consequentemente, em mais uma denúncia criminal – o petista é réu em cinco ações penais, duas deles abertas por Moro. Na 10ª Vara Federal, no Distrito Federal, o ex-presidente é réu, desde julho de 2016, acusado de tentar comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró – crime de obstrução à Justiça.
O ex-presidente confirmou encontros narrados pelo ex-diretor de Serviços da Petrobrás, Renato de Souza Duque, e com o ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro. Os dois, também réus da Lava Jato e já condenados, contaram que Lula teria pedido para que fossem destruídas provas do esquema de corrupção na Petrobrás.
Os dois são candidatos a delatores da Lava Jato, investigados desde 2014, por envolvido no mega esquema de cartel e corrupção na Petrobrás, em que empresas em conluio com políticos da base do governo Lula – em especial do PT, PMDB e PP – desviavam recursos dos grandes contratos da estatal. Um rombo de mais de R$ 40 bilhões, entre 2004 e 2014. No último mês, eles confessaram pela primeira vez envolvimento com os crimes.”
A dupla de candidatos a delatores não conseguiu apresentar provas das acusações contra o ex-presidente.
As suspeitas devem resultar em novo inquérito contra Lula, em Curitiba, e, consequentemente, em mais uma denúncia criminal – o petista é réu em cinco ações penais, duas deles abertas por Moro. Na 10ª Vara Federal, no Distrito Federal, o ex-presidente é réu, desde julho de 2016, acusado de tentar comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró – crime de obstrução à Justiça.
O ex-presidente confirmou encontros narrados pelo ex-diretor de Serviços da Petrobrás, Renato de Souza Duque, e com o ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro. Os dois, também réus da Lava Jato e já condenados, contaram que Lula teria pedido para que fossem destruídas provas do esquema de corrupção na Petrobrás.
Os dois são candidatos a delatores da Lava Jato, investigados desde 2014, por envolvido no mega esquema de cartel e corrupção na Petrobrás, em que empresas em conluio com políticos da base do governo Lula – em especial do PT, PMDB e PP – desviavam recursos dos grandes contratos da estatal. Um rombo de mais de R$ 40 bilhões, entre 2004 e 2014. No último mês, eles confessaram pela primeira vez envolvimento com os crimes.”
A dupla de candidatos a delatores não conseguiu apresentar provas das acusações contra o ex-presidente.
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