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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Festa no cofre: STJ gasta R$ 56,3 mil em televisores




Para acompanhar tudo que acontece no países ultimamente, só com muitas televisões ligadas. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) poderá ficar de olhos bem arregalados diante de 23 televisores de LED. O custo total é de R$ 56,3 mil.

O STJ reservou R$ 38,5 mil para a compra de 10 televisores LED de 55 polegadas, da marca LG. Outros R$ 9,4 mil serão destinado à aquisição de oito unidades de televisores de 32 polegadas da marca AOC. Mais R$ 8,4 mil ainda foram empenhados para a compra de cinco televisores LED de 42 polegadas, também da marca AOC.O levantamento foi realizado pela ONG Contas abertas.

Manutenção

A Câmara dos Deputados reservou R$ 3,7 mil para prestação de serviços de manutenção preventiva em portões automáticos instalados em imóveis funcionais e outras dependências da Casa. O valor atende despesas de quase dois meses de contrato. O pedido é da Coordenação de Habitação da Câmara.

Despesas complementares

A Câmara ainda vai destinar R$ 602,8 mil com despesas complementares para a construção do Centro de Gestão e Armazenamento de Materiais da Casa. O centro servirá para abrigar almoxarifados, depósitos de materiais, arquivos e setores administrativos da Câmara dos Deputados, com área prevista de 13.200 m².

400 mil copos

O Senado Federal reservou R$ 48 mil para a compra de 400 mil copos descartáveis. As unidades possuem capacidade para 180 ml cada para líquidos frios ou quentes. Os copos ainda são atóxicos e biodegradáveis.

Jardins

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reservou R$ 272,5 mil para a prestação de serviços de manutenção e conservação de áreas ajardinadas da Corte. Os serviços são prestados por meio da alocação de postos de trabalho e com o fornecimento de plantas, materiais e equipamentos.

Bebidas

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) reservou R$ 32,2 mil para a compra de 5 mil pacotes de café em pó homogêneo, torrado e moído, tipo tradicional, constituído de grãos de café tipo oito ou melhores, com nota de qualidade global igual ou superior a 4,5 pontos na escala sensorial. A marca é Fino Sabor. Já a Câmara dos Deputados quer uma bebida menos cafeína. A Casa empenhou R$ 7,8 mil para o fornecimento de chás, da marca Real. O valor deve atender a dois meses de chás no órgão.

Gastos do governo com cartão corporativo atingiram R$ 20,4 milhões em 2017
Temer  foi  quem mais gastou por meio dos cartões
Enquanto o governo continua fazendo as contas para tentar atingir a meta fiscal, um rombo de R$ 139 bilhões, algumas despesas ainda chamam a atenção. Os gastos do governo federal com cartão corporativo, por exemplo, já somam R$ 20,4 milhões em 2017. A Presidência da República foi o órgão que mais gastou por meio dos cartões. O levantamento foi realizado pela ONG Contas Abertas.

Os dispêndios da Presidência e suas unidades gestoras atingiram R$ 5,7 milhões, isto é, quase 28% do total. Vale ressaltar que quase a totalidade dos recursos (89%) foi desembolsada de maneira secreta, de forma que não se sabe o que efetivamente foi comprado. As informações são protegidas por sigilo, nos termos da legislação, “para garantia da segurança da sociedade e do Estado”.

Outra parte significativa dos valores desembolsados também fica desconhecida. Isso porque R$ 148,9 mil foram gastos pela Presidência por meio de saques.

A maior parcela dos gastos foi desembolsada pela Agência Brasileira de Inteligência: R$ 3 milhões. A Secretaria de Administração da Pasta utilizou outros R$ 2,1 milhões. Mesmo não estando ocupado, o Gabinete da Vice-Presidência da República foi responsável por mais R$ 26,7 mil em cartões corporativos. Os dispêndios estão sob sigilo.

O Ministério da Justiça ocupa o segundo lugar no ranking dos órgãos que mais gastam pelo cartão. No primeiro semestre deste exercício, o desembolso da Pasta atingiu a marca de R$ 4,9 milhões. Vinculado ao ministério, o Departamento da Polícia Federal foi o que mais usufruiu do cartão, com R$ 4,8 milhões creditados.

Assim como acontece com a Presidência, é praticamente impossível saber ao que foram destinados os gastos do Ministério da Justiça, já que quase a totalidade da verba foi declarada como secreta. Cerca de R$ 4,8 milhões, ou seja, 98% dos desembolsos foram protegidos por sigilo, nos termos da legislação, para garantia da segurança da sociedade e do Estado.

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão é o terceiro maior usuário do cartão corporativo (R$ 2,8 milhões). E, em quarto lugar, está o Ministério da Educação, com gastos que chegam a R$ 2,2 milhões, seguido pela Pasta da Defesa, que desembolsou R$ 976,2 mil por meio do recurso.

Os dados levantados pela Contas Abertas contabilizam os montantes pagos entre janeiro e junho, disponíveis no Portal da Transparência do Governo Federal.

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